Saúde

Peixes mordem e causam acidentes na capital do ecoturismo brasileiro

Bonito, MS, enfrenta uma crise na Praia da Figueira, onde em 2025 ocorreram 30 mordidas de peixes, incluindo um caso grave. A praia foi interditada por três dias e novas medidas de segurança foram adotadas. A introdução de peixes exóticos, como pacus, tambaquis e tambacus, levanta preocupações sobre a segurança dos banhistas e a preservação ambiental. O biólogo José Sabino alertou para os riscos ecológicos e a responsabilidade dos proprietários. O Ibama já monitorava a situação desde 2015, mas os peixes permaneceram na lagoa artificial, criada em uma antiga área de mineração. A prefeitura de Bonito trabalha com o Imasul para garantir a segurança dos visitantes, enquanto os proprietários minimizam os incidentes em relação ao fluxo total de turistas.

Foto:Reprodução

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Bonito, MS, famoso por seu ecoturismo, enfrenta um problema crescente na Praia da Figueira, onde turistas relataram 30 casos de mordidas de peixes em 2025, incluindo um incidente grave que resultou na perda de um dedo. A praia foi interditada por três dias após os ataques, e novas medidas de segurança foram implementadas.

Os ataques ocorreram em uma lagoa artificial, que foi criada há cerca de 20 anos em uma antiga área de mineração. Peixes da espécie pacu, considerados exóticos, foram introduzidos no local, e há suspeitas de que tambaquis e tambacus também tenham sido soltos. Esses peixes, de origem amazônica, possuem dentição mais forte e são conhecidos por ataques a banhistas em outros locais.

O biólogo José Sabino, que participou da fiscalização, destacou que a introdução de espécies exóticas sem licença ambiental é um risco ecológico. Ele também mencionou que a alimentação dos peixes com ração pode ter contribuído para a confusão entre turistas e animais. A gestão de risco é responsabilidade dos proprietários, que, segundo Sabino, falharam em prevenir os incidentes.

A superintendente do Ibama em Mato Grosso do Sul, Joanice Battilani, afirmou que os órgãos já estavam cientes dos ataques desde 2015, mas os peixes continuaram no local. A prefeitura de Bonito reconheceu a recorrência dos incidentes e afirmou que está trabalhando com o Imasul para garantir a segurança dos visitantes.

Os proprietários da Praia da Figueira, que não retornaram para comentar, alegaram que os casos representam uma minoria em relação ao número total de turistas. No entanto, a falta de medidas adequadas e a introdução de espécies exóticas levantam questões sobre a segurança e a preservação ambiental na região.

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