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Philip Morris Brasil defende regulamentação de dispositivos para fumar como saúde pública

Philip Morris Brasil pede liberação de dispositivos eletrônicos para fumar, citando benefícios à saúde pública e combate ao mercado ilegal.

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A regulamentação de dispositivos eletrônicos para fumar, como cigarros eletrônicos e produtos de tabaco aquecido, é um tema controverso no Brasil. Desde 2009, a Anvisa mantém a proibição desses produtos, mas Branko Sevarlic, CEO da Philip Morris Brasil, defende sua liberação como uma questão de saúde pública. Ele argumenta que a eliminação da combustão nos produtos de tabaco aquecido pode reduzir em até 95% as substâncias nocivas em comparação aos cigarros tradicionais.

Sevarlic cita estudos da Philip Morris International que indicam uma significativa diminuição de produtos químicos nocivos no aerossol dos dispositivos. No entanto, uma publicação do Comitê de Controle do Tabaco da Sociedade Respiratória Europeia contesta esses dados, afirmando que os produtos de tabaco aquecido ainda emitem substâncias cancerígenas e tóxicas. A FDA, agência reguladora dos EUA, aprovou a comercialização do Iqos, um sistema de tabaco aquecido, em 2019, destacando sua menor toxicidade em relação aos cigarros convencionais.

No Brasil, a Anvisa decidiu manter a proibição, afirmando que os dispositivos que alegam ser substitutos do cigarro não foram autorizados. Sevarlic acredita que a decisão não considera as evidências científicas sobre produtos sem fumaça e que a regulamentação poderia beneficiar mais de 20 milhões de fumantes adultos no país. Ele menciona que a Philip Morris pretende introduzir o Iqos e o Zyn, um sachê de nicotina, no mercado brasileiro.

Questões de Saúde Pública

Sevarlic destaca que a regulamentação poderia ajudar a combater o mercado ilegal de produtos de tabaco, que atualmente representa uma preocupação crescente no Brasil. Ele observa que cerca de quatro milhões de usuários de vape no país estão utilizando produtos ilegais, sem controle de qualidade ou sanitário. Para ele, a aprovação de produtos de tabaco aquecido é uma questão de saúde pública, semelhante ao que ocorreu em países como o Japão, onde a regulamentação levou a uma redução significativa no tabagismo.

A Philip Morris, que busca um futuro sem cigarros, está empenhada em fornecer informações aos órgãos reguladores e legislativos sobre os benefícios dos produtos sem fumaça. Sevarlic afirma que a empresa tem padrões rigorosos para garantir que os produtos sejam acessíveis apenas a fumantes adultos. Ele enfatiza que a regulamentação adequada poderia não apenas melhorar a saúde pública, mas também impactar positivamente a economia e a segurança pública no Brasil.

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