Saúde

A morte súbita cardíaca preocupa fisiculturistas após estudo revelar riscos elevados

Estudo revela que 38% das mortes de fisiculturistas masculinos são súbitas e ligadas a problemas cardíacos, com riscos maiores entre profissionais.

A morte súbita cardíaca é responsável por uma proporção alta de mortes em fisiculturistas masculinos em todo o mundo. (Foto: Freepik)

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A morte súbita cardíaca representa uma preocupação crescente entre fisiculturistas masculinos, conforme revela um estudo publicado no European Heart Journal. A pesquisa, que analisou 121 mortes de fisiculturistas, constatou que 38% delas foram causadas por essa condição, que ocorre de forma inesperada devido a problemas cardíacos.

O estudo, liderado por Marco Vecchiato, da Universidade de Pádua, na Itália, destaca que a morte súbita é rara em jovens saudáveis, mas frequentemente associada a condições cardíacas subjacentes. “Observamos um aumento de relatos de mortes prematuras entre fisiculturistas, evidenciando a necessidade de entender melhor os riscos à saúde nesse esporte”, afirmou Vecchiato.

Os pesquisadores analisaram dados de 20.286 fisiculturistas que participaram de competições entre 2005 e 2020. A média de idade dos falecidos era de 45 anos. O risco de morte súbita cardíaca foi mais de cinco vezes maior entre profissionais em comparação a amadores. Entre os achados, foram identificados problemas como espessamento do coração e, em alguns casos, doença arterial coronariana.

Práticas de Risco

O fisiculturismo envolve práticas que podem sobrecarregar o sistema cardiovascular, como treinamento intenso e uso de substâncias anabolizantes. Essas abordagens podem levar a alterações estruturais no coração e aumentar o risco de arritmias. “A pressão competitiva pode levar fisiculturistas profissionais a se envolverem em práticas prejudiciais à saúde”, explicou Vecchiato.

Os pesquisadores também planejam um estudo focado em fisiculturistas femininas e pretendem investigar as mortes ao longo do tempo para avaliar se os riscos à saúde mudaram com as práticas esportivas. A conscientização sobre esses riscos é fundamental para promover práticas de treinamento mais seguras e uma supervisão médica adequada.

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