Saúde

Moradores do Rio se protegem de picadas de borrachudo com roupas adequadas

Moradores da zona sul e oeste do Rio de Janeiro enfrentam uma grave infestação de mosquitos borrachudos, que se intensificou nos últimos meses. Para se proteger, muitos têm adotado roupas longas, mesmo em dias quentes. A Secretaria Municipal de Saúde atribui o aumento da população desses insetos à degradação ambiental e anunciou um programa para controle da situação. Regiões como Alto da Boa Vista, Barra da Tijuca, São Conrado e Recreio dos Bandeirantes estão entre as mais afetadas. Vilma Santiago Pereira, residente da Ilha da Gigoia, destaca que a situação é sem precedentes. "De uns seis meses para cá, a presença de borrachudos se intensificou. Não conseguimos ficar nas ruas sem calças e meias", relata. Além disso, o uso de repelentes tem se mostrado ineficaz. Os mosquitos borrachudos, que se reproduzem em ambientes com água corrente, podem causar reações alérgicas e feridas na pele. Vilma menciona que sua neta teve uma infecção após ser picada, resultando em febre alta. A Secretaria Municipal de Saúde enfatiza que a degradação ambiental, como a destruição da mata ciliar e o acúmulo de matéria orgânica, favorece a proliferação dos insetos. A pasta informa que o uso de inseticidas não é eficaz devido ao pequeno porte e à velocidade de voo dos borrachudos. A orientação é focar na restauração ambiental e na proteção dos predadores naturais. Para monitorar a situação, a Câmara Municipal criou uma comissão especial, presidida pelo vereador Marcelo Diniz (PSD), que realizará audiências públicas e buscará soluções sustentáveis. O prefeito Eduardo Paes (PSD) comprometeu se a implementar um novo programa de controle nos próximos dias. A Secretaria Municipal de Saúde ressalta que não há uma solução isolada para eliminar os mosquitos, mas sim a necessidade de um esforço conjunto para restaurar o equilíbrio ambiental. **Linha fina:** Infestação de mosquitos borrachudos no Rio leva moradores a se protegerem; prefeitura anuncia programa de controle ambiental.

Foto:Reprodução

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Moradores da zona sul e oeste do Rio de Janeiro enfrentam infestação de mosquitos borrachudos, que se intensificou nos últimos meses. A presença desses insetos tem levado os residentes a se protegerem com roupas longas, mesmo em dias quentes. A Secretaria Municipal de Saúde atribui o aumento à degradação ambiental e anunciou um programa para controle da situação.

Áreas como Alto da Boa Vista, Barra da Tijuca, São Conrado e Recreio dos Bandeirantes são algumas das mais afetadas. Vilma Santiago Pereira, moradora da Ilha da Gigoia, relata que a situação é inédita. "De uns seis meses para cá, a presença de borrachudos se intensificou. Não conseguimos ficar nas ruas sem calças e meias", afirma. Além disso, moradores têm relatado que o uso de repelentes não tem sido eficaz.

O mosquito borrachudo, que se reproduz em ambientes com água corrente, pode causar reações alérgicas e feridas na pele. Vilma menciona que sua neta de 5 anos teve uma infecção após ser picada, resultando em febre alta. A Secretaria Municipal de Saúde destaca que a degradação ambiental, como a destruição da mata ciliar e o acúmulo de matéria orgânica, favorece a proliferação dos mosquitos.

A pasta informa que o uso de inseticidas é ineficaz devido ao pequeno porte e à velocidade de voo dos borrachudos. Em vez disso, a orientação é focar na restauração ambiental e na proteção dos predadores naturais. Para acompanhar a situação, a Câmara Municipal criou uma comissão especial, presidida pelo vereador Marcelo Diniz (PSD), que promoverá audiências públicas e buscará soluções sustentáveis.

O prefeito Eduardo Paes (PSD) comprometeu-se a implementar um novo programa de controle nos próximos dias. A Secretaria Municipal de Saúde ressalta que não há uma solução isolada para eliminar os mosquitos, mas sim a necessidade de um esforço conjunto para restaurar o equilíbrio ambiental.

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