Saúde

Inteligência artificial transforma diagnóstico de doenças fetais e melhora saúde materno-infantil

Avanços em inteligência artificial prometem revolucionar a detecção de doenças fetais, como a mielomeningocele, antes do nascimento.

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O cientista Rudolph Pienaar, do Boston Children’s Hospital, apresentou avanços na detecção de doenças fetais utilizando inteligência artificial (IA). Durante o evento Red Hat Summit, ele destacou que quase 90% das informações das imagens fetais ainda não foram exploradas. A IA pode transformar a saúde fetal, permitindo diagnósticos precoces e intervenções antes do nascimento.

Um exemplo é a mielomeningocele, uma condição em que a medula espinhal não se fecha completamente. Pienaar explicou que pequenas alterações nos padrões de movimento do bebê podem ser identificadas por algoritmos de IA, possibilitando diagnósticos que seriam invisíveis ao olho humano. A plataforma ChRIS, desenvolvida em parceria com a Red Hat, é uma ferramenta colaborativa que permite o uso de dados já existentes para análises mais profundas, acessível a profissionais de saúde em locais remotos.

Aplicações da IA na Saúde Fetal

Além da detecção de doenças, a IA também aprimora a medição do comprimento das pernas em raios-X, reduzindo o tempo de análise de minutos para segundos. Pienaar mencionou que a tecnologia está sendo aplicada na análise da placenta, ajudando a prever problemas na gravidez e a evitar abortos espontâneos. Outro foco é o acompanhamento do desenvolvimento cerebral, onde é possível medir o volume de estruturas cerebrais para detectar problemas precocemente.

No Brasil, iniciativas como a do Hospital e Maternidade Santa Joana utilizam IA para melhorar a saúde materno-infantil. A plataforma de big data do hospital analisa dados de gestantes e recém-nascidos, permitindo intervenções precoces e reduzindo complicações graves.

Desafios na Adoção da IA

Apesar dos avanços, a adoção da IA enfrenta obstáculos. Médicos sobrecarregados podem resistir a incorporar novas tecnologias em suas rotinas. Pienaar destacou que há uma resistência cultural e geracional à adoção de ferramentas de IA, além de desafios de infraestrutura em hospitais. Muitas vezes, os sistemas existentes não suportam novas tecnologias, e o setor de TI hesita em implementar mudanças.

Pienaar concluiu que, quando a tecnologia é confiável e fácil de usar, a aceitação é maior. O impacto da IA na saúde fetal pode ser significativo, especialmente para aqueles que ainda não nasceram.

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