Saúde

Pacientes do SUS buscam atendimento sem se importar com a origem da parceria

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresenta programa que troca dívidas de hospitais privados por atendimentos ao SUS, visando R$ 4,4 bilhões anuais.

Foto:Reprodução

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou o programa "Agora Tem Especialistas", que permitirá a troca de dívidas de hospitais privados por atendimentos ao Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa visa gerar R$ 4,4 bilhões em serviços anuais, com o objetivo de reduzir as filas de espera no SUS, especialmente após a pandemia.

Padilha destacou que o debate sobre a contratação de hospitais privados para o SUS está superado. "Quem está esperando o atendimento especializado não quer saber se ele será em um hospital estatal, filantrópico ou privado. Ele quer ser atendido", afirmou. O programa foi assinado em uma medida provisória em maio, permitindo que prestadores de serviços privados troquem dívidas com o governo por atendimentos.

Mobilização da Saúde

O programa é uma ampliação do Mais Acesso a Especialistas, lançado em 2024, e busca mobilizar toda a estrutura de saúde do país. O ministro ressaltou que apenas 10% dos médicos atuam exclusivamente no SUS, e a proposta visa facilitar o acesso a especialistas. "Mobilizar esses recursos permitirá, por exemplo, realizar cirurgias em locais com escassez de profissionais", explicou Padilha.

O governo planeja iniciar os primeiros contratos de adesão com hospitais privados e filantrópicos já em agosto, com foco em cirurgias e exames. Apesar das críticas sobre a falta de consulta a estados e municípios antes da publicação da MP, Padilha reafirmou que a prioridade é garantir atendimento rápido e eficaz.

Críticas e Desafios

Críticas surgiram em relação à centralização de serviços e à possível ruptura com os princípios do SUS. No entanto, Padilha defendeu que a proposta não cria um novo serviço, mas sim novos arranjos para aumentar a oferta de serviços. Ele também mencionou investimentos em policlínicas e transporte sanitário para melhorar o acesso em áreas remotas.

O ministro ainda abordou a formação de especialistas e a importância de aprimorar a residência médica no país. O programa "Agora Tem Especialistas" é visto como uma resposta necessária ao represamento de atendimentos médicos, agravado pela pandemia.

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