14 de jun 2025

Andar de bicicleta diminui risco de demência e melhora a saúde mental
Andar de bicicleta pode ser a chave para reduzir o risco de demência em adultos. Estudo revela benefícios significativos para a saúde cerebral.
Andar de bicicleta serve como exercício mas também como atividade cerebral de foco (Foto: Unsplash)
Ouvir a notícia:
Andar de bicicleta diminui risco de demência e melhora a saúde mental
Ouvir a notícia
Andar de bicicleta diminui risco de demência e melhora a saúde mental - Andar de bicicleta diminui risco de demência e melhora a saúde mental
Andar de bicicleta regularmente pode reduzir significativamente o risco de demência, segundo um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, na China, e da Universidade de Sydney, na Austrália. Publicado na revista JAMA Network Open, o estudo destaca a importância da atividade física na saúde cognitiva de adultos de meia-idade e idosos.
Os pesquisadores analisaram dados de saúde pública do Reino Unido, acompanhando cerca de meio milhão de pessoas com idade média de 56 anos. Eles classificaram os meios de transporte em quatro categorias: não ativos (carro e transporte público), caminhada, caminhada combinada com transporte não ativo e ciclismo. Os ciclistas apresentaram 19% menos risco de desenvolver demência, 22% menos risco de Alzheimer e 40% menos risco de demência de início precoce.
Os autores do estudo afirmam que a promoção de estratégias de transporte ativo, especialmente o ciclismo, pode trazer benefícios significativos para a saúde pública. Além disso, os ciclistas mostraram maior volume do hipocampo, uma área crucial para a memória. As análises de neuroimagem revelaram associações positivas entre o ciclismo e o volume de matéria cinzenta em várias regiões do cérebro.
Embora o estudo tenha considerado variáveis como idade e nível educacional, ele não estabelece uma relação de causa e efeito direta. Os pesquisadores também notaram que os benefícios do ciclismo foram menores entre indivíduos com a variante genética APOE4, associada a um maior risco de Alzheimer. A demência, que afeta milhões de pessoas, é uma das principais causas de dependência entre os idosos, com o número de casos previsto para aumentar de 55 milhões em 2019 para 139 milhões até 2050.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.