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14 de jun 2025

Erva favorita pode se tornar tratamento promissor para Alzheimer

Pesquisadores desenvolvem composto do alecrim que melhora a memória e reduz a inflamação no cérebro de modelos animais com Alzheimer.

Credit: Food & Wine / Getty Images

Comida e vinho (Foto: Food & Wine / Getty Images)

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Pesquisadores do Scripps Research Institute anunciaram avanços promissores no tratamento da doença de Alzheimer, utilizando um composto derivado do alecrim. O novo composto, chamado diAcCA, é uma forma estabilizada do ácido carnósico, um antioxidante natural conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias.

O estudo, publicado na revista Antioxidants, revela que o diAcCA pode melhorar a memória e reduzir a inflamação cerebral em modelos animais. Os cientistas observaram que o composto, ao ser metabolizado, se transforma em ácido carnósico no intestino, sendo então absorvido pela corrente sanguínea. Essa transformação permite que o diAcCA atue diretamente nas áreas do cérebro afetadas pela inflamação, minimizando efeitos colaterais.

Stuart Lipton, MD, PhD, um dos autores do estudo, destacou que o diAcCA não apenas combate a inflamação, mas também aumenta a densidade sináptica no cérebro. Os testes mostraram que a memória dos animais melhorou significativamente, revertendo o declínio cognitivo associado à doença. Além disso, o composto demonstrou eficácia na redução de proteínas malformadas, como a tau fosforilada e a beta-amiloide, que estão ligadas ao Alzheimer.

Outro ponto relevante é que o ácido carnósico já é considerado seguro pela FDA, o que pode facilitar a realização de ensaios clínicos em humanos. Lipton também acredita que o diAcCA pode potencializar outros tratamentos para Alzheimer, como os anticorpos contra amiloide, ao reduzir seus efeitos adversos. Os pesquisadores planejam investigar o uso do composto em outras doenças inflamatórias, como diabetes tipo 2 e Parkinson.

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