Saúde

Vitamina D pode ajudar no combate ao câncer de mama, aponta nova pesquisa

Suplementação de vitamina D pode elevar em 43% a taxa de resposta em tratamento neoadjuvante para câncer de mama, segundo estudo da Unesp.

Pesquisadores se mostraram animados com resultados e veem potencial de melhor tratamento desse tipo de tumor (Foto: Getty Images)

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Uma pesquisa da Universidade Estadual Paulista (Unesp) revelou que a suplementação de 2 mil UI de vitamina D durante o tratamento neoadjuvante para câncer de mama pode aumentar a taxa de resposta patológica completa em 43% das pacientes. O estudo foi realizado com 80 mulheres diagnosticadas com a doença, todas com mais de 45 anos.

As participantes foram divididas em dois grupos: um recebeu a suplementação de vitamina D e o outro, um placebo. Após seis meses de tratamento, as mulheres que tomaram vitamina D apresentaram uma taxa de resposta patológica completa de 43%, enquanto o grupo do placebo teve apenas 24%. Os resultados indicam que a vitamina D pode ter um papel importante na redução do tumor antes da cirurgia.

A mastologista Michelle Omodei, uma das autoras do estudo, destacou que os resultados são "maravilhosos e surpreendentes". A vitamina D pode atuar diretamente nas células cancerosas, ligando-se a receptores específicos e regulando a expressão de genes que influenciam a inflamação e a proliferação celular.

O cirurgião oncológico Renato Cagnacci Neto, que não participou da pesquisa, ressaltou que a vitamina D não deve substituir tratamentos convencionais, como quimioterapia e cirurgia. Ele alertou que a suplementação deve ser feita sob supervisão médica, pois doses elevadas podem ser tóxicas.

Os pesquisadores da Unesp planejam ampliar o número de participantes em futuros estudos para validar os achados. O câncer de mama é o segundo tipo de tumor mais comum no Brasil, afetando cerca de 73,6 mil mulheres anualmente, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

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