Saúde

Crise climática acelera extinção de espécies em todo o planeta

Aumento da temperatura pode levar até 50% das espécies terrestres à extinção, comprometendo a biodiversidade e a saúde humana.

A Grande Barreira de Corais, na Austrália, é a maior estrutura viva do mundo. (Foto: Reprodução/AFP)

A Grande Barreira de Corais, na Austrália, é a maior estrutura viva do mundo. (Foto: Reprodução/AFP)

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Os impactos do aquecimento global, resultado de atividades humanas, estão se tornando cada vez mais alarmantes. O Acordo de Paris visa limitar o aumento da temperatura global a menos de 2 °C, mas estudos recentes indicam que essa meta pode ser inatingível. A ONU prevê um aumento médio de 3 °C, o que pode resultar em consequências devastadoras para a biodiversidade.

Pesquisas do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) revelam que, com um aumento de 2 °C, até 18% das espécies terrestres podem estar em risco de extinção. Se a temperatura subir para 4 °C, essa porcentagem pode chegar a 50%, afetando gravemente a saúde dos ecossistemas e, consequentemente, a vida humana.

Efeitos sobre a Biodiversidade

A maior frequência de eventos climáticos extremos como secas, enchentes e furacões já está impactando diversas espécies. A grande barreira de corais, um patrimônio mundial, pode se tornar um mero esqueleto em poucas décadas. Esses recifes são vitais, abrigando cerca de 25% das espécies marinhas e sustentando mais de 1 bilhão de pessoas.

Além disso, a produção de alimentos está em risco. Aproximadamente 30% da produção global depende da polinização por animais, como as abelhas, que enfrentam um declínio acelerado devido ao aumento das temperaturas. O valor dos cultivos afetados por polinizadores é estimado entre US$ 321,6 bilhões e US$ 789,6 bilhões anualmente.

Saúde Humana e Biodiversidade

A perda de biodiversidade não afeta apenas o meio ambiente, mas também a saúde humana. A diversidade biológica é uma fonte crucial de recursos genéticos para tratamentos de doenças. A diminuição da biodiversidade pode facilitar a propagação de enfermidades, conforme apontado em um estudo da revista Nature. A desestabilização dos ecossistemas pode aumentar a presença de patógenos, elevando o risco de surtos.

Diante desse cenário, a redução das emissões de gases de efeito estufa se torna uma prioridade urgente. Cada aumento na temperatura global pode comprometer a existência de diversas espécies e, por consequência, a própria sobrevivência humana. A natureza pode se adaptar, mas a dependência humana dela é inegável.

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