Vazamento de óleo em cidades de SP gera alerta; empresa aponta vandalismo como causa

O vazamento de óleo BPF no rio Ribeira de Iguape, que afeta cidades na divisa entre São Paulo e Paraná, gerou preocupação entre as prefeituras locais. O incidente ocorreu devido a uma indústria desativada em Adrianópolis, onde a substância teria escoado para o leito do rio, que abastece municípios como Iporanga, Eldorado e Sete Barras.

A Plabum do Brasil Ltda, responsável pela antiga unidade industrial, informou que o vazamento foi resultado de ato de vandalismo. Segundo Henrique Zafari, representante da empresa, invasores abriram tanques que continham o óleo, permitindo que o material escorresse para um bueiro e, posteriormente, chegasse ao rio. A empresa está contratando especialistas para avaliar os danos e elaborar um plano de ação, com início previsto para terça-feira.

Apesar do incidente, a Sabesp assegurou que o abastecimento de água potável não foi comprometido. A companhia realizou monitoramentos e afirmou que os níveis de contaminação estão dentro dos limites permitidos pela legislação. No entanto, as prefeituras de Iporanga, Itaoca e Eldorado orientaram a população a evitar o contato com a água e a relatar qualquer alteração na qualidade.

Monitoramento e Ações

Órgãos ambientais, incluindo o Ibama e a CETESB, estão no local para avaliar a situação. O Ministério Público de São Paulo também foi acionado e está em contato com as autoridades competentes. A população foi instruída a acionar o Comitê da Bacia Hidrográfica se notar manchas ou odores estranhos na água.

O rio Ribeira de Iguape é um dos principais recursos hídricos da região, e a situação atual destaca a necessidade de vigilância constante em áreas industriais desativadas. As autoridades continuam a monitorar o impacto ambiental do vazamento e a segurança da água potável na região.