Saúde

Hospital flutuante da FAB na Amazônia já atendeu mais de 37 mil pacientes

Unidade de saúde flutuante da Força Aérea Brasileira já atendeu mais de 37 mil pessoas na Amazônia e pode alcançar 50 mil até sábado.

Hospital de campanha flutuante leva atendimentos a comunidades na Amazônia (Foto: FAB/Divulgação)

Hospital de campanha flutuante leva atendimentos a comunidades na Amazônia (Foto: FAB/Divulgação)

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A Força Aérea Brasileira (FAB) está realizando uma significativa ação humanitária na Amazônia, com uma unidade de saúde flutuante que já percorreu 1,8 mil quilômetros pelos rios do Pará. Desde o início da operação, mais de 37 mil pessoas foram atendidas, e a expectativa é que esse número chegue a 50 mil até sábado.

A estrutura de saúde foi montada sobre quatro balsas e está operando nas principais "ruas" da região, que são os rios. O atendimento conta com o apoio da Fiocruz e da organização Voluntários do Sertão. Entre os atendimentos, estão diversas especialidades médicas, como ginecologia, oftalmologia e pediatria. Pacientes que nunca haviam realizado exames, como mamografias e consultas oftalmológicas, estão recebendo cuidados essenciais.

A realidade de muitos ribeirinhos é marcada pela dificuldade de acesso à saúde. Em Breves, por exemplo, a população enfrenta longas jornadas de barco para chegar a unidades de saúde. Aldenize Rodrigues, que enfrentou mais de três horas de viagem para ver um ginecologista, destacou a importância do atendimento: "Hoje Deus me abriu uma porta, consegui o que queria".

Desafios da Saúde na Amazônia

Os desafios de saúde na Amazônia são profundos. Muitas comunidades carecem de água potável e saneamento básico, o que impacta diretamente na qualidade de vida. Em Breves, a distância de 200 quilômetros de Belém se traduz em oito horas de barco. Apesar de haver unidades de saúde, a agilidade no atendimento e a disponibilidade de especialidades são limitadas.

O hospital de campanha flutuante oferece 14 especialidades médicas e realiza exames como ultrassonografia e eletrocardiograma. A telemedicina também é utilizada, permitindo diagnósticos à distância. Uma menina de quatro anos, por exemplo, recebeu atendimento especializado para dor no ouvido, com o diagnóstico sendo enviado a um especialista no Rio de Janeiro.

A operação, parte do Exercício de Campanha de Emprego de Logística, Saúde e Intendência Operacional (Excelsior), visa levar atendimento a comunidades de difícil acesso. Esta é considerada a maior ação humanitária da FAB na Amazônia até o momento, refletindo a necessidade urgente de cuidados médicos na região.

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