Saúde

Doença na vulva pode causar dor e evitar relações sexuais sem diagnóstico correto

Mulheres enfrentam diagnósticos errôneos de líquen escleroso vulvar, revelando a urgência de aumentar a conscientização médica sobre a condição.

Clare teve sintomas por cerca de 38 anos antes de ser diagnosticada com líquen escleroso vulvar (Foto: Arquivo pessoal)

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Clare Baumhauer, uma mulher inglesa de 52 anos, revelou que sofreu com coceira e dor na vulva desde os cinco anos. Após 38 anos de consultas médicas, foi diagnosticada com líquen escleroso vulvar em 2016. Clare enfrentou diagnósticos errôneos, como cistite e candidíase, antes de finalmente descobrir a condição que afeta a pele da vulva, causando desconforto e, em alguns casos, câncer.

A condição é frequentemente mal diagnosticada e subnotificada, afetando mulheres de todas as idades, especialmente acima dos 50 anos. Clare, que agora lidera um grupo de apoio online, destacou a vergonha que muitas mulheres sentem ao discutir seus sintomas. "O tabu ainda existe", afirma. A diretora da International Society for the Study of Vulvovaginal Disease, Debbie Roepe, concorda que a conscientização sobre a doença precisa ser ampliada.

Meenakshi Choksi, de 85 anos, também compartilhou sua experiência. Após 24 anos e 13 médicos, foi diagnosticada com líquen escleroso no ano passado. Ela relatou que a vergonha a impediu de buscar ajuda antes. "Recuperei minha força. Tenho uma vida nova para viver", disse Meenakshi, após iniciar o tratamento.

Um estudo da Universidade de Nottingham revelou que 38% dos médicos entrevistados nunca foram ensinados sobre doenças da pele vulvar. A principal autora, Louise Clarke, destacou a falta de critérios claros de diagnóstico, o que dificulta a identificação da condição. Muitas mulheres continuam sem diagnóstico, sofrendo em silêncio. Clare e Meenakshi fazem um apelo para que as mulheres busquem ajuda e compartilhem suas experiências.

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