09 de jul 2025
Busca por 'onda de calor' dispara na Europa em meio a altas temperaturas
Onda de calor na Europa provoca mais de 2.300 mortes e fechamento de escolas, levando a OMS a agir contra as mudanças climáticas.

Um homem se refresca com água na Piazza del Popolo durante uma onda de calor em Roma, na Itália (Foto: Antonio Denti - 2.jul.25/Reuters)
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Em julho de 2025, a Europa enfrenta uma onda de calor sem precedentes, com temperaturas superando 40°C em diversos países. A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a criação de uma comissão para abordar as mudanças climáticas, em resposta ao aumento das fatalidades e dos impactos na saúde pública.
Dados do Google Trends revelam que a busca por "onda de calor" atingiu níveis recordes na França, Itália e Alemanha. O pico de pesquisas ocorreu entre 23 de junho e 2 de julho, quando cerca de 2.300 mortes foram registradas em 12 cidades europeias. Milão foi a mais afetada, com 317 fatalidades atribuídas às altas temperaturas, seguidas por Paris e Barcelona.
Alertas de saúde e incêndios florestais foram emitidos em países como Portugal, França, Itália e Grécia. Em Portugal, a temperatura alcançou 46,6°C em Mora, enquanto a Espanha registrou 46°C. Em Berlim, a temperatura chegou a 35°C, levando a proibições de atividades ao ar livre e um aumento nas buscas por soluções para o calor, como "garrafa de água congelada".
Impactos na Saúde e na Educação
As altas temperaturas resultaram no fechamento de mais de 2.200 escolas na França e no atendimento de 300 pessoas por insolação. Um alerta vermelho foi emitido em Paris, onde as temperaturas superaram 40°C pela primeira vez em cinco anos. A situação é crítica, com a OMS destacando a urgência de ações para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Na Itália, as buscas por ventiladores e dicas para refrescar a casa sem ar-condicionado aumentaram drasticamente. Cidades italianas pediram que a população evite circular nas ruas durante as horas mais quentes do dia. A onda de calor também afetou eventos importantes, como o torneio de tênis Wimbledon, que registrou o início mais quente de sua história, com 32°C.
A situação climática na Europa evidencia a necessidade de medidas urgentes para proteger a saúde pública e enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.


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