10 de jul 2025
Mais de 4 milhões de crianças argentinas enfrentam insegurança alimentar em 2024
Cresce a insegurança alimentar entre crianças e adolescentes na Argentina, atingindo 35,5% em 2024, apesar dos subsídios governamentais.

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Mais de 4,3 milhões de crianças e adolescentes na Argentina enfrentam insegurança alimentar em 2024, conforme um relatório da Universidade Católica Argentina (UCA). O estudo revela que a porcentagem de jovens sem acesso a uma alimentação adequada subiu para 35,5%, um aumento em relação aos 32% registrados em 2023. Este é um dos níveis mais altos desde o início da medição, que já alcançou 37% durante a pandemia em 2020.
A situação é ainda mais crítica em lares com condições socioeconômicas desfavoráveis. A insegurança alimentar severa, que inclui casos de fome, também cresceu, passando de 14% em 2023 para 16% em 2024. Nos lares mais vulneráveis, onde há desemprego ou empregos informais, a taxa de insegurança alimentar chega a 51%.
Os pesquisadores apontam que os subsídios governamentais, como a Assignação Universal por Filho (AUH) e o Cartão Alimentar, não foram suficientes para reverter essa tendência alarmante. O relatório destaca a relação entre a assistência escolar e a insegurança alimentar, indicando que lares com crianças em atraso educativo apresentam níveis mais altos de carência alimentar. A permanência na escola é vista como um fator de proteção crucial.
O governo argentino, sob a administração de Javier Milei, projeta uma redução da pobreza para 31,7% no primeiro trimestre de 2025, enquanto a indigência deve cair para 7,3%. No entanto, os dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) ainda não foram divulgados, deixando incertezas sobre a eficácia das medidas implementadas.
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