Saúde

Trabalho sedentário eleva risco de insônia, aponta pesquisa de dez anos

Estudo revela que 80% dos trabalhadores sedentários nos EUA têm insônia. Pesquisa analisou dados de mais de 1.000 trabalhadores em 10 anos. Identificadas três categorias de saúde do sono: bons dormidores, insônia e recuperação. Funcionários noturnos têm 66% mais chance de serem dormidores de recuperação. Recomendações incluem pausas para atividade física e limites de horário de trabalho.

Estudo aponta que tipos e condições de trabalho podem impactar na saúde do sono (Foto: RealPeopleGroup/GettyImages)

Estudo aponta que tipos e condições de trabalho podem impactar na saúde do sono (Foto: RealPeopleGroup/GettyImages)

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Um novo estudo publicado em 7 de janeiro no Journal of Occupational Health Psychology revela que trabalhadores com empregos altamente sedentários enfrentam um risco significativamente maior de insônia. A pesquisa, que analisou dados de mais de mil trabalhadores ao longo de uma década, destaca que 80% da força de trabalho dos EUA está em funções sedentárias. A Dra. Claire Smith, autora principal do estudo, enfatiza que o design do trabalho moderno pode prejudicar a saúde do sono, afetando a produtividade e o bem-estar dos funcionários.

O estudo categorizou os participantes em três grupos de saúde do sono: bons dormidores, dormidores com insônia e dormidores de recuperação. Os bons dormidores mantêm padrões ideais de sono, enquanto os dormidores com insônia enfrentam ciclos curtos de sono e fadiga diurna. Os dormidores de recuperação, que muitas vezes dependem de cochilos, são mais comuns entre trabalhadores com horários não tradicionais, como turnos noturnos, com uma probabilidade 66% maior de se enquadrar nessa categoria. Além disso, 90% dos dormidores com insônia relataram sintomas persistentes até uma década depois.

A pesquisa também revelou que, embora se esperasse que o uso de tecnologia piorasse a saúde do sono, a correlação foi mínima. Smith sugere que o aumento da eficiência proporcionada pela tecnologia pode compensar os efeitos negativos da luz emitida pelos dispositivos. Para melhorar a qualidade do sono, recomenda-se o "job crafting", que envolve ajustes simples na rotina de trabalho, como pausas para se movimentar. O Dr. Luis Buenaver, da Universidade Johns Hopkins, aconselha a desconexão de dispositivos eletrônicos duas horas antes de dormir e a utilização de filtros de luz azul para minimizar a perturbação do sono.

Por fim, tanto Smith quanto Buenaver encorajam aqueles que lutam contra problemas de sono a não perderem a esperança. Pequenas mudanças comportamentais podem levar a melhorias significativas na qualidade do sono, mesmo que a mudança de carreira não seja uma opção viável para a maioria.

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