Saúde

Fábio de Melo compartilha luta contra a depressão e desafia estigmas da doença

Fábio de Melo, de 53 anos, enfrenta a depressão e compartilha sua luta publicamente. Em show recente, ele expressou sentimentos de tristeza e renovação após o apoio dos fãs. O padre destaca a dificuldade em encontrar tratamento adequado e a busca por medicação eficaz. Especialistas elogiam seu desabafo, que ajuda a desmistificar a depressão, considerada o mal do século. A necessidade de mudanças no estilo de vida é enfatizada para o tratamento eficaz da doença.

CORAÇÃO ABERTO - Padre Fábio de Melo compartilha suas angústias e dificuldades (Foto: TV Globo/Divulgação)

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O padre-cantor Fábio de Melo, de 53 anos, enfrenta uma batalha contra a depressão, uma condição que ele compartilhou com seus fãs durante um show na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Em sua apresentação, ele revelou que o sentimento de "deixar de viver" o acompanhava, mas a energia do público o ajudou a se sentir renovado ao final do evento. Recentemente, ele também desabafou nas redes sociais, expressando sua sensibilidade e a dificuldade de lidar com emoções intensas.

Especialistas consideram importante que figuras públicas, como Fábio de Melo, falem abertamente sobre a depressão, uma doença que afeta uma em cada dez pessoas no mundo. O psiquiatra Elton Kanomata, do Hospital Albert Einstein, destacou que o padre ajuda a desconstruir o estigma associado à doença, que muitas vezes é vista como fraqueza. Ele enfatizou que a vergonha impede muitos pacientes de buscar ajuda.

O desabafo do padre também trouxe à tona a dificuldade de encontrar a medicação adequada para tratar a depressão. Kanomata explicou que nenhuma medicação é 100% efetiva e que os efeitos colaterais, como o achatamento das emoções, são comuns. Ele alertou que a automedicação, como a redução da dose por conta própria, pode ser prejudicial e que os pacientes devem sempre consultar um médico para ajustes.

Além do tratamento medicamentoso, a abordagem para a depressão pode incluir terapias não farmacológicas, como a eletroconvulsoterapia, e mudanças no estilo de vida, como aumento da atividade física e uma dieta equilibrada. Essas medidas são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e auxiliar na recuperação da saúde mental.

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