18 de mar 2025
Registros de arrependimento no leito de morte revelam lições sobre a vida plena
A enfermeira Suzanne B. O'Brien revela arrependimentos comuns de pacientes terminais. Muitos lamentam relações perdidas e a falta de amor em suas vidas. A empatia por si mesmo é essencial para encontrar paz com os arrependimentos. O'Brien destaca que viver autenticamente leva a vidas mais significativas. Sua missão é melhorar o acesso à educação e cuidados de fim de vida globalmente.
Foto: Reprodução
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A experiência de Suzanne B. O'Brien, enfermeira de hospice com mais de 20 anos de atuação, revela que, para muitos, a maior preocupação ao final da vida não é a morte, mas sim os arrependimentos acumulados. O'Brien observa que a negação da morte como parte natural da vida leva as pessoas a procrastinar em relação a planos importantes, frequentemente adiando decisões significativas para um futuro incerto. Essa falta de ação resulta em arrependimentos que emergem quando a consciência do tempo limitado se torna evidente.
Entre os arrependimentos mais comuns, O'Brien destaca que muitos indivíduos fazem escolhas baseadas em pressões externas, como expectativas familiares ou sociais. Isso se reflete em diversas áreas da vida, como carreira e relacionamentos. Um exemplo impactante é o de um homem de 69 anos, que, apesar de sua riqueza, lamentou ter cortado laços com amigos e familiares por motivos fúteis, reconhecendo que isso o deixou triste e solitário. Ele pediu que sua história fosse compartilhada para alertar outros sobre a importância de cultivar relacionamentos significativos.
O'Brien também enfatiza que a construção de muros emocionais, embora possa parecer uma proteção, resulta em uma prisão pessoal que impede a experiência do amor verdadeiro e incondicional. Ao final da vida, muitos desejam ter demonstrado mais coragem para abrir seus corações e permitir que o amor entre. A enfermeira sugere que, ao refletir sobre os arrependimentos, as pessoas devem considerar o contexto de suas escolhas, reconhecendo que, muitas vezes, estavam fazendo o melhor que podiam nas circunstâncias.
A missão de O'Brien, fundadora do Doulagivers Institute, é aumentar o acesso à educação e cuidados de qualidade no final da vida. Com base em sua experiência com mais de mil pacientes, ela desenvolveu recursos e treinamentos gratuitos para cuidadores e profissionais, buscando promover uma abordagem mais compassiva e consciente em relação aos desafios do fim da vida.
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