26 de mar 2025
TikTok propaga autodiagnóstico de TDAH com informações imprecisas, revela estudo recente
Estudo revela que a desinformação sobre TDAH no TikTok pode distorcer a percepção de jovens sobre a condição. Verifique as fontes!
Vídeos sobre autismo e TDAH são as 10 hashtags relacionadas à saúde mais visualizadas do TikTok (Foto: Reprodução)
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As plataformas de mídias sociais, especialmente o TikTok, têm se tornado fontes populares de informação sobre saúde mental, incluindo condições como TDAH, depressão e ansiedade. Estima-se que entre 3% a 7% dos adultos no mundo sejam diagnosticados com TDAH. Contudo, a falta de mecanismos de verificação de fatos nessas plataformas aumenta o risco de disseminação de informações imprecisas. Embora o TikTok permita que usuários compartilhem experiências e reduzam o estigma em torno de problemas de saúde mental, a confiabilidade do conteúdo é questionável.
O TikTok, com mais de 50 milhões de usuários ativos diários, é um ambiente onde as pessoas buscam informações sobre saúde mental. As hashtags relacionadas a autismo e TDAH estão entre as mais visualizadas. No entanto, um estudo recente revelou que 41% dos vídeos populares sobre autismo continham informações imprecisas. A plataforma não é projetada para fornecer psicoeducação eficaz, o que levanta preocupações sobre a veracidade do conteúdo.
Um estudo investigou a autenticidade das informações sobre TDAH no TikTok e como isso afeta as percepções dos espectadores. Foram analisados dois aspectos: as características do conteúdo popular e a percepção de jovens adultos sobre esse material. Os participantes foram divididos em grupos com base em diagnósticos de TDAH e relataram suas experiências ao assistir vídeos de psicólogos. Aqueles com autodiagnóstico de TDAH consumiram mais conteúdo relacionado à condição.
Os psicólogos envolvidos no estudo classificaram a precisão das informações como baixa, corroborando relatos anteriores sobre a desinformação no TikTok. A pesquisa também indicou que muitos jovens adultos com TDAH demonstraram interesse em ouvir profissionais de saúde mental. Após assistir a vídeos explicativos, indivíduos autodiagnosticados relataram uma diminuição na crença de que tinham a condição, evidenciando o impacto do conteúdo na percepção do TDAH.
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