04 de abr 2025
April Hubbard planeja morrer em um palco de teatro em Halifax, cercada por amor e apoio
April Hubbard, artista de 39 anos, opta por assistência médica para morrer no Canadá. A legislação canadense de Maid se tornou mais liberal desde 2016, permitindo casos não terminais. Em 2023, 15.343 mortes assistidas ocorreram, representando um em cada 20 óbitos no país. Críticos alertam que a expansão das leis pode levar a um uso indevido da assistência à morte. A discussão sobre a legalização da assistência para morrer avança em países como Inglaterra e País de Gales.
Foto:Reprodução
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April Hubbard, uma artista de 39 anos, planeja utilizar a assistência médica para morrer (Maid) no Canadá, onde as leis sobre o tema se tornaram mais liberais desde 2016. Apesar de não ser terminalmente doente, ela foi aprovada para o procedimento e pretende realizar sua morte em um momento celebratório, cercada por familiares e amigos. April, que convive com dores crônicas devido a condições de saúde, acredita que sua qualidade de vida não é mais satisfatória.
A legislação canadense sobre a assistência médica para morrer foi inicialmente restrita a pacientes com doenças terminais, mas, desde 2021, a exigência de ser terminal foi removida. Em 2023, aproximadamente 15.343 mortes foram registradas sob essa lei, representando cerca de um em cada 20 óbitos no país. A média de idade dos beneficiários foi de 77 anos, e a maioria das mortes ocorreu com a administração de uma dose letal por profissionais de saúde.
Críticos do Maid alertam para o que chamam de "ladeira escorregadia", argumentando que a ampliação das diretrizes pode levar a um uso indevido da assistência para morrer, especialmente entre pessoas com deficiências. Andrew Gurza, consultor de conscientização sobre deficiência e amigo de April, expressou preocupação com a possibilidade de a morte ser vista como uma solução padrão para problemas complexos de saúde.
Os defensores da lei, por outro lado, afirmam que existem salvaguardas, como avaliações por médicos independentes, que garantem que o procedimento é uma escolha consciente e informada. No entanto, a discussão sobre a assistência médica para morrer continua a gerar controvérsias, especialmente à medida que outros países, como o Reino Unido, consideram legislações semelhantes.
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