Saúde

Obesidade: mudanças no estilo de vida e novos medicamentos transformam o tratamento

O endocrinologista Paulo Rosenbaum destaca a importância de mudanças no estilo de vida. Análogos do GLP 1, como liraglutida e semaglutida, são eficazes contra obesidade. Exercícios regulares e reeducação alimentar são essenciais para a manutenção do peso. Novos medicamentos podem reduzir a necessidade de cirurgias bariátricas. Tratamentos medicamentosos são caros e nem todos podem mantê los a longo prazo.

Foto de um grupo de pessoas reunidas em uma mesa, discutindo ideias e fazendo anotações. (Foto: Reprodução)

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O tratamento da obesidade tem avançado consideravelmente, mas especialistas, como o endocrinologista Paulo Rosenbaum, alertam que mudanças no estilo de vida são essenciais para o sucesso. Durante o programa CNN Sinais Vitais, ele destacou a importância da atividade física e da reeducação alimentar. Rosenbaum recomenda entre 30 e 60 minutos de atividade aeróbica diariamente e exercícios de resistência ao menos duas vezes por semana para manter a massa muscular e o metabolismo ativo.

O endocrinologista também criticou dietas muito restritivas, que podem ser insustentáveis a longo prazo. Ele sugere uma dieta equilibrada, orientada por um nutricionista, como a melhor abordagem para a perda de peso. O acompanhamento contínuo com profissionais de nutrição é fundamental para garantir resultados duradouros.

Recentemente, o campo da endocrinologia tem visto inovações com o surgimento de novos medicamentos, como os análogos do GLP-1, que incluem liraglutida e semaglutida. Esses medicamentos, inicialmente desenvolvidos para diabetes, mostraram-se eficazes na redução de peso, com perdas de até 20% a 25% do peso corporal. Apesar de serem seguros e reduzirem o risco cardiovascular, o especialista ressalta que esses tratamentos são caros e podem não ser viáveis a longo prazo para todos os pacientes.

Rosenbaum prevê que, com a evolução das terapias medicamentosas, haverá uma diminuição nas cirurgias bariátricas. Embora essas cirurgias continuem sendo uma opção para casos de obesidade severa, os novos medicamentos estão se aproximando da eficácia das intervenções cirúrgicas. Ele conclui que, embora a cirurgia ainda seja necessária para alguns pacientes, tratamentos clínicos poderão resolver muitos casos.

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