Saúde

Hospital São Luiz Itaim inova no tratamento da doença de Parkinson com inteligência artificial

Hospital São Luiz Itaim inova no tratamento da Doença de Parkinson com inteligência artificial, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Tratamento para Parkinson no Hospital São Luiz (Foto: Divulgação)

Tratamento para Parkinson no Hospital São Luiz (Foto: Divulgação)

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O Hospital São Luiz Itaim, parte da Rede D’Or, adotou a inteligência artificial (IA) para otimizar o tratamento da Doença de Parkinson. Essa tecnologia possibilita uma personalização mais precisa da estimulação cerebral profunda, uma terapia indicada para casos avançados. O procedimento envolve a inserção de um dispositivo no cérebro que emite impulsos elétricos, modulando a atividade neural e controlando os sintomas da doença.

Com a IA, os resultados do tratamento são potencializados. Eletrodos ultrafinos distribuem energia de forma direcionada, enquanto um mapa tridimensional da anatomia do paciente, também gerado por IA, auxilia o neurocirurgião na correta colocação e programação do equipamento. Essa abordagem pode reduzir em até oitenta por cento a rigidez e eliminar cem por cento dos tremores, proporcionando até uma década de qualidade de vida aos pacientes.

A neurocirurgiã Alessandra Gorgulho destaca que, embora a técnica não interrompa a progressão da doença, ela pode reverter sintomas incapacitantes, oferecendo mais autonomia. O hospital também desenvolveu um protocolo de imagem avançado, utilizando ressonância magnética de última geração, para garantir segurança e eficácia no tratamento.

A próxima inovação prevista é a estimulação em "closed loop", que ajustará automaticamente os impulsos elétricos ao longo do dia, conforme a variação dos sintomas. A Doença de Parkinson é a enfermidade neurológica que mais cresce no mundo, afetando cerca de dez milhões de pessoas globalmente, com duzentos mil brasileiros diagnosticados, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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