Saúde

Síndrome de Fortunata revela padrões de dependência emocional em relacionamentos proibidos

A "síndrome de Fortunata" revela padrões de dependência emocional em relacionamentos com pessoas comprometidas, refletindo traumas de infância.

Síndrome de Fortunata (Foto: Shutterstock)

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A recente discussão sobre a "síndrome de Fortunata" destaca um padrão de dependência emocional em relacionamentos com pessoas comprometidas. Especialistas em psicologia, como Victoria Almiroty, analisam a origem desse comportamento, que remete a traumas de infância e à busca por validação.

O termo é inspirado no romance "Fortunata y Jacinta", de Benito Pérez Galdós, onde Fortunata se envolve com Juan Santa Cruz, um homem casado. A relação secreta gera conflitos com Jacinta, esposa de Juan. Almiroty explica que Fortunata não apenas ama, mas também vive uma ilusão romântica, refletindo a lógica psíquica de amar a partir da falta.

Entre os fatores que contribuem para a síndrome estão laços familiares disfuncionais. Almiroty menciona que muitos adultos repetem padrões de infância, onde o amor era intermitente ou inacessível. Carina Mitrani, especialista em terapia, complementa que a busca por relacionamentos com pessoas emocionalmente indisponíveis pode ser uma adaptação a experiências traumáticas.

Padrões de Comportamento

Os psicólogos identificam padrões recorrentes em pessoas que se tornam amantes, como:

  1. Autoimagem deteriorada: A falta de autoestima leva à busca constante por validação.
  2. Ilusão de controle: O amante acredita ter poder sobre a relação, mesmo que isso seja uma fantasia.
  3. Atração pelo proibido: O desejo aumenta quando a pessoa já está comprometida, segundo a teoria de Jacques Lacan.

Para romper com esses padrões, os especialistas recomendam a terapia psicanalítica. O primeiro passo é a conscientização sobre a estrutura emocional que sustenta esses relacionamentos. Almiroty enfatiza que "tomar consciência da estrutura é o primeiro passo para romper com ela."

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