Saúde

Ubrogepant alivia sintomas não relacionados à dor de cabeça em pacientes com enxaqueca

Ubrogepant, medicamento para enxaqueca, também alivia sintomas como fadiga e dificuldade de concentração antes da dor.

Sintomas de enxaqueca que aparecem muito antes da dor de cabeça podem incluir fadiga, sensibilidade à luz, dor no pescoço e dificuldade de concentração. (Foto: skynesher/Getty)

Sintomas de enxaqueca que aparecem muito antes da dor de cabeça podem incluir fadiga, sensibilidade à luz, dor no pescoço e dificuldade de concentração. (Foto: skynesher/Getty)

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Um estudo recente revelou que o medicamento ubrogepant, já aprovado para tratar enxaquecas, pode aliviar sintomas não relacionados à dor, como fadiga e dificuldade de concentração, que surgem antes da dor de cabeça. A pesquisa foi publicada na revista Nature Medicine em doze de maio de dois mil e vinte e cinco.

Os sintomas de prodrome, que ocorrem horas ou dias antes da enxaqueca, incluem falta de energia, dor no pescoço, aversão à luz (fotofobia) e dificuldade de foco. O coautor do estudo, Peter Goadsby, neurocientista do King’s College London, destacou que pouca atenção tem sido dada a esses sintomas iniciais. O estudo visa preencher essa lacuna ao investigar os efeitos do ubrogepant nas fases iniciais da enxaqueca.

A pesquisa envolveu quatrocentos e trinta e oito participantes que identificavam com precisão os sinais de uma crise de enxaqueca. Durante sessenta dias, os voluntários tomaram ubrogepant ou um placebo ao perceberem os sintomas prodromais. Os resultados mostraram que, para alguns, o medicamento aumentou a capacidade de concentração uma hora após a administração, reduziu a fotofobia em duas horas e aliviou a fadiga e a dor no pescoço em três horas.

Apesar dos resultados positivos, os efeitos foram considerados modestos, com diferenças de até quinze pontos percentuais em comparação ao placebo. Por exemplo, vinte e sete por cento dos que tomaram ubrogepant relataram ausência de fadiga, contra dezessete por cento do grupo placebo. Gregory Dussor, neurocientista da Universidade do Texas em Dallas, observou que o ubrogepant pode ser uma terapia transformadora para uma minoria dos pacientes, o que dilui os resultados em um grupo maior.

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