Saúde

Novas diretrizes alertam sobre riscos de AVC associados ao uso de anticoncepcionais

Diretrizes da American Heart Association e Stroke Association foram atualizadas após 10 anos. Novo foco em prevenção de AVC em mulheres e tratamento intra hospitalar. Mais da metade dos AVCs são evitáveis; hipertensão e obesidade são riscos principais. Brasil registra 1,5% da população com AVC anualmente, com sequelas em 2 milhões. Mulheres precisam de rastreamento específico; fatores hormonais aumentam risco de AVC.

Novas diretrizes estadunidenses reforçam que mulheres devem ser rastreadas quanto a fatores específicos de sexo e gênero – que podem aumentar o risco de AVC (Foto: Chinnapong/GettyImages)

Novas diretrizes estadunidenses reforçam que mulheres devem ser rastreadas quanto a fatores específicos de sexo e gênero – que podem aumentar o risco de AVC (Foto: Chinnapong/GettyImages)

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A American Heart Association e a American Stroke Association atualizaram suas diretrizes para a prevenção de acidentes vasculares cerebrais (AVC) após uma década, com foco em cuidados preventivos e estilo de vida. Publicado em outubro de 2024 na revista Stroke, o documento traz orientações específicas para evitar derrames em mulheres e diretrizes sobre o tratamento intra-hospitalar de AVC isquêmico e hemorrágico. O AVC é uma das principais causas de morte e incapacidade globalmente, afetando especialmente países de baixa e média renda, onde os sistemas de saúde enfrentam desafios significativos.

As novas diretrizes indicam que mais da metade dos AVCs são evitáveis, com fatores de risco como hipertensão arterial, colesterol elevado, diabetes e obesidade contribuindo para complicações. No Brasil, cerca de 1,5% da população sofre AVC anualmente, com aproximadamente 2 milhões de brasileiros vivendo com sequelas, sendo a condição mais comum entre pessoas acima de 60 anos. A neurologista Polyana Piza destaca que, embora a atenção aos fatores de risco seja rotineira, há uma necessidade de maior ênfase na correlação entre doenças cardíacas e AVC.

O documento também enfatiza a importância de mudanças no estilo de vida, como parar de fumar, aumentar a atividade física e melhorar a alimentação. Piza menciona que essas mudanças podem não apenas reduzir o impacto da doença, mas também influenciar positivamente fatores genéticos. Além disso, as diretrizes ressaltam a necessidade de rastreamento de fatores de risco específicos para mulheres, como o uso de anticoncepcionais orais e complicações na gravidez, que podem aumentar a probabilidade de AVC.

A neurologista alerta sobre o impacto de fatores hormonais e a sobrecarga enfrentada por muitas mulheres, que pode levar a hábitos prejudiciais à saúde. Ela também menciona os riscos associados ao uso de implantes hormonais manipulados, que podem causar danos às artérias e aumentar o risco de AVC em adultos jovens. Por fim, Piza enfatiza a importância da prevenção secundária, que envolve o tratamento adequado de pessoas que já sofreram AVC ou ataque isquêmico transitório, incluindo controle da pressão arterial e colesterol.

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