31 de jan 2025
Recém-formado em medicina lança chat com inteligência artificial para pacientes diabéticos
Leonardo Scandolara Junior, diagnosticado com diabetes tipo 1, é médico. Lançou "Tia Bete", um chat no WhatsApp com inteligência artificial para diabéticos. O serviço já atende cerca de 30 mil usuários, facilitando o autocuidado. Tia Bete utiliza dados clínicos validados para fornecer informações precisas. Leonardo prioriza o projeto, afastando se do sonho de clinicar em endocrinologia.
Foto:Reprodução
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Leonardo Scandolara Junior, diagnosticado com diabetes tipo 1 aos sete anos, transformou sua experiência em um projeto inovador. Com apenas 25 anos e recém-formado em medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro, ele desenvolveu um chat no WhatsApp, chamado Tia Bete, que utiliza inteligência artificial para fornecer informações úteis a pacientes diabéticos sobre alimentação e insulina. A ideia surgiu de suas próprias vivências e dúvidas, além da colaboração com um amigo nutricionista.
O serviço, que já alcançou cerca de 30 mil usuários, foi impulsionado por um grupo de WhatsApp onde Leonardo percebeu a demanda por informações rápidas e acessíveis. Ele e seu sócio, Felipe Muller Rocha, uniram forças para criar uma plataforma que oferece suporte em tempo real, especialmente em momentos em que consultas médicas são difíceis de conseguir. "A Tia Bete está alinhada à velocidade que as pessoas procuram a informação hoje em dia," afirma Leonardo, ressaltando a importância de um assistente virtual para o autocuidado.
Leonardo é responsável pela curadoria do conteúdo da Tia Bete, utilizando dados de estudos clínicos e fontes confiáveis para garantir a precisão das informações. O projeto, que funciona há sete meses, é parte da aceleradora Moso, ligada ao Hospital das Clínicas da FMUSP. A dedicação de Leonardo ao projeto o afastou do sonho de atuar como endocrinologista, mas ele acredita que o impacto da Tia Bete no autocuidado dos pacientes é fundamental para o tratamento do diabetes.
A professora Maria de Fátima Borges, do departamento de endocrinologia da mesma universidade, elogia a trajetória de Leonardo, destacando sua dedicação em atividades de extensão e publicações científicas sobre diabetes. "É o tipo de aluno que a gente gosta de ter," afirma a professora, evidenciando o comprometimento de Leonardo com a saúde e bem-estar dos pacientes diabéticos.
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