Ministério da Saúde garante 69 milhões de vacinas contra a covid-19 por dois anos

A proteção da população brasileira continua sendo uma prioridade do Governo Federal, com o Ministério da Saúde monitorando de perto a imunização contra a covid-19. Em novembro de 2024, a pasta finalizou a compra de 69 milhões de doses de vacinas, suficientes para abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS) por até dois anos, resultando em uma economia superior a R$ 1 bilhão. Para garantir a eficiência, o ministério adotou inovações, como a entrega parcelada das vacinas e a possibilidade de substituição por versões mais recentes aprovadas pela Anvisa.

Recentemente, o ministério atualizou sua estratégia de vacinação, incluindo as doses no Calendário Nacional de Vacinação para gestantes e idosos. As gestantes devem receber uma dose por gestação, enquanto os idosos terão direito a uma dose a cada seis meses. As novas orientações já foram comunicadas às secretarias de saúde de todos os estados. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que o governo está comprometido em manter os estoques de imunizantes abastecidos, afirmando que "vacinas salvam vidas".

No final de 2024, o ministério distribuiu 2,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para os 27 estados, garantindo que não haja falta de imunizantes no país. Cada estado é responsável pela distribuição aos municípios. O Ministério da Saúde também enfrenta desafios como a disseminação de fake news e o negacionismo, que dificultam a vacinação em massa. O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI), Eder Gatti, enfatizou que apenas vacinas autorizadas pela Anvisa serão utilizadas.

A imunização contra a covid-19 é recomendada para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, grupos prioritários a partir de 5 anos e a população geral a partir dessa mesma idade, desde que não tenham recebido doses anteriores. O ministério trabalha em colaboração com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) para garantir que a população mantenha a vacinação em dia. Gatti alertou que a covid-19 ainda representa um risco, causando mortes e complicações graves, e reforçou a importância da proteção contínua.