Saúde

Erros na gestão de vacinas contra Covid expõem riscos à população vulnerável

A vacinação em massa controlou a Covid 19, mas 5.960 mortes ocorreram em um ano. O Ministério da Saúde é criticado por não disponibilizar vacinas contra a cepa JN.1. Apenas a vacina pediátrica está atualizada; adultos recebem vacina contra a cepa XBB.1.5. O ministério recusou lotes da Moderna e teve problemas com a vacina da Zalika. Críticas à gestão atual refletem erros semelhantes ao governo anterior na compra de vacinas.

Vacinação contra a Covid-19 no Rio (Foto: Rebecca Alves / Agência O Globo)

Vacinação contra a Covid-19 no Rio (Foto: Rebecca Alves / Agência O Globo)

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Cinco anos após o início da pandemia, a Covid-19 está sob controle no Brasil, mas ainda representa um risco. Em 2023, 5.960 brasileiros faleceram devido à doença, evidenciando a necessidade de manter a vacinação, especialmente entre grupos vulneráveis como idosos e imunossuprimidos. O Ministério da Saúde deve garantir a oferta de vacinas atualizadas, mas atualmente apenas a versão pediátrica está em conformidade com as novas cepas.

A vacina disponível para adultos protege contra a cepa XBB.1.5, enquanto a cepa JN.1 é considerada a principal ameaça desde abril. A atualização das vacinas é crucial, pois o vírus continua a sofrer mutações que podem reduzir a eficácia das vacinas existentes. Embora a vacina atual ainda ofereça alguma proteção, ela não é a ideal para os grupos mais vulneráveis.

Erros de gestão têm marcado a atuação do ministério, como a contratação da Zalika Farmacêutica para a vacina Covovax, cuja versão para a cepa JN.1 não foi autorizada pela Anvisa. Além disso, um lote de 3 milhões de doses da vacina da Moderna foi recusado no ano passado, mesmo após a aprovação subsequente da Anvisa. A falta de agilidade na aprovação de vacinas atualizadas é uma preocupação crescente.

O governo defende que a vacina da Zalika protege contra formas graves da doença, mas a aquisição de vacinas desatualizadas levanta questionamentos sobre a eficácia. A crítica à gestão de vacinas persiste, especialmente considerando que, durante a oposição, o PT já havia apontado falhas na administração anterior. A situação atual revela que os problemas de planejamento e desabastecimento continuam, colocando a população em uma posição difícil entre vacinas defasadas e a recusa em se vacinar.

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