Bebê surpreende ao chutar DIU durante ultrassom e viraliza nas redes sociais

Engravidar utilizando métodos contraceptivos é considerado raro, especialmente com o DIU (Dispositivo Intrauterino), que apresenta apenas 0,2% de chance de gravidez no modelo hormonal e 0,7% no de cobre, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar dessas estatísticas, a consultora de gestão Letizia Gilioli Bustos, de 27 anos, de Ribeirão Preto, São Paulo, se tornou um exemplo de que isso pode ocorrer. Após quatro anos com o DIU de cobre, ela descobriu que estava grávida e compartilhou um vídeo viral onde seu bebê aparece chutando o dispositivo durante um ultrassom.

Letizia, que também utilizava a tabelinha como método adicional, postou o vídeo com a intenção de mostrar, de forma leve, a surpresa que teve. A gravação, publicada em 4 de dezembro de 2024, alcançou mais de 1,6 milhões de visualizações, gerando uma série de comentários de internautas que passaram por experiências semelhantes. Em entrevista, Letizia comentou sobre a repercussão, afirmando que, embora tenha recebido mensagens de apoio, também enfrentou críticas e comentários negativos, os quais tenta filtrar.

Após perceber o atraso menstrual, Letizia fez um teste que deu positivo, embora já tivesse consciência da possibilidade de falha dos métodos contraceptivos. Ela decidiu manter o DIU durante a gravidez, pois a remoção não era viável devido à proximidade do dispositivo com o saco gestacional. Durante um ultrassom, ela teve a oportunidade de ver o bebê chutando o DIU, o que a divertiu. Letizia relatou que a gravidez tem sido tranquila, apesar de alguns sangramentos iniciais que a levaram a interromper a corrida, seu esporte habitual.

Com quase 17 semanas de gestação, Letizia já sabe que terá um menino, que carinhosamente apelidou de "Dilson", em referência ao DIU. Ela enfatiza a importância da atividade física durante a gestação e busca desmistificar a ideia de que grávidas não podem praticar esportes. O DIU de cobre, que pode permanecer no útero por até 10 anos, cria um ambiente desfavorável à fertilização, mas é essencial lembrar que nenhum método contraceptivo é 100% eficaz. A conversa com um médico é fundamental para determinar o melhor caminho a seguir em casos de gravidez indesejada.