Saúde

Nova terapia tripla inalatória reduz em 52% crises da DPOC e chega ao Brasil

A nova terapia tripla inalatória da AstraZeneca combina dois broncodilatadores e um corticoide. Estudos mostram que ela reduz em 52% as exacerbações graves da DPOC. O tratamento também diminui em 20% as internações hospitalares e prolonga o tempo até a primeira crise. A DPOC é a terceira principal causa de morte no mundo, afetando 14 milhões no Brasil. A nova terapia melhora a qualidade de vida e reduz complicações e mortalidade associadas à doença.

Nova terapia tripla para DPOC, da AstraZeneca, combina dois broncodilatadores e um corticoide em uma mesma bombinha (Foto: Kinga Krzeminska/GettyImages)

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Em fevereiro de 2024, o Brasil recebeu uma nova terapia tripla inalatória para o tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que pode reduzir em 52% os episódios de exacerbação moderada ou grave em comparação com tratamentos anteriores. Desenvolvida pela AstraZeneca, a terapia combina dois broncodilatadores — fumarato de formoterol e brometo de glicopirrônio — e um corticoide, a budesonida, em uma única bombinha. Segundo José Eduardo Cançado, professor de Pneumologia, essa terapia é indicada para pacientes que, mesmo utilizando dois broncodilatadores, continuam a ter crises.

A DPOC é uma doença progressiva caracterizada pelo estreitamento das vias aéreas, resultando em sintomas como tosse persistente e falta de ar. É a terceira principal causa de morte no mundo, afetando cerca de 14 milhões de brasileiros, dos quais apenas 34% estão diagnosticados. Sem tratamento adequado, os pacientes correm o risco de exacerbações graves, que podem levar a complicações sérias, como doenças cardíacas. Cançado destaca que a hiperinsuflação do tórax aumenta o risco de insuficiência coronariana, especialmente em fumantes.

A nova terapia não só melhora a qualidade de vida dos pacientes, mas também reduz o risco de crises e complicações. A terapia tripla tem potencial para diminuir em 20% as internações hospitalares e em 49% a mortalidade por todas as causas, em comparação com a dupla terapia. A tecnologia utilizada permite uma deposição uniforme dos medicamentos nas vias aéreas, aumentando a eficácia e reduzindo efeitos colaterais. Os dados de eficácia e segurança foram baseados nos estudos KRONOS e ETHOS, que mostraram resultados positivos em função pulmonar e taxa de exacerbações.

Karina Fontão, diretora médica executiva da AstraZeneca Brasil, afirma que a nova terapia representa um avanço significativo no controle da DPOC, contribuindo para a redução das exacerbações e da mortalidade. A empresa está comprometida em desenvolver soluções que melhorem a qualidade de vida dos pacientes e minimizem o impacto da doença no sistema de saúde.

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