10 de abr 2025
Ministério da Saúde supera metas de vacinação entre indígenas e reforça compromisso com saúde pública
Ministério da Saúde supera metas vacinais entre indígenas em 2024, com ações estratégicas e campanhas para garantir saúde e proteção.
Foto: Karina Zambrana/OPAS
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O Ministério da Saúde do Brasil alcançou resultados significativos na cobertura vacinal entre a população indígena em 2024, superando a meta em seis vacinas essenciais: BCG, pentavalente, poliomielite, pneumocócica, meningocócica e febre amarela. Durante a 21ª edição do Acampamento Terra Livre, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vacinou lideranças indígenas, incluindo o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, e destacou a importância da vacinação, especialmente contra a gripe, com a meta de imunizar mais de um milhão de indígenas.
A campanha nacional de vacinação contra a influenza teve início em 7 de abril, e as ações se intensificarão no segundo semestre nas regiões Norte, onde as condições climáticas exigem atenção especial. Em 2025, o Ministério da Saúde planeja distribuir aproximadamente 73,6 milhões de doses de vacinas, com 67,6 milhões destinadas ao primeiro semestre e 5,9 milhões ao segundo semestre, focando em áreas de difícil acesso.
Padilha enfatizou que os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) estão prontos para realizar a vacinação, pedindo a colaboração das comunidades para alcançar todos os territórios. Ele ressaltou a importância das campanhas de vacinação, afirmando que "a vacina salva vidas" e reafirmou o compromisso do governo com a saúde dos povos indígenas, destacando a necessidade de melhorar a qualidade do atendimento nas regiões remotas.
Além da campanha contra a gripe, o Mês de Vacinação dos Povos Indígenas ocorrerá entre 25 de abril e 24 de maio, com ações em 34 DSEIs e a aplicação de cerca de 67,7 mil doses. A Operação Gota, uma parceria entre os ministérios da Saúde, da Defesa e a Força Aérea Brasileira, levará vacinas a áreas isoladas da Amazônia Legal, com um investimento de R$ 56,4 milhões. O monitoramento da febre amarela em áreas indígenas, especialmente em Roraima, também foi intensificado, garantindo a proteção da população em regiões de risco.
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