18 de abr 2025
Colômbia declara emergência de saúde nacional devido à disseminação de febre amarela
Colômbia enfrenta surto de febre amarela com 75 casos e 34 mortes; vacinação em massa e restrições de viagem são anunciadas.
Luisa Gonzalez/Reuters
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Colômbia decreta emergência nacional por surto de febre amarela
O Ministério da Saúde da Colômbia declarou emergência nacional devido à circulação ativa do vírus da febre amarela em todo o país. A medida foi tomada após o registro de 75 casos e 34 mortes desde setembro de 2024, conforme dados do Ministério da Saúde colombiano.
A situação é considerada grave, com ocorrências em nove dos 32 departamentos do país. A maior parte dos casos foi identificada em áreas rurais de Tolima e Meta, na bacia amazônica e na região do rio Magdalena.
O presidente Gustavo Petro anunciou a realização de uma campanha de vacinação em massa e a implementação de restrições de viagem em algumas zonas com maior incidência do vírus. A vacina, gratuita, será disponibilizada para pessoas com mais de nove meses de idade.
“Em dois meses, toda a população colombiana deve ser vacinada contra a febre amarela”, afirmou Petro em sua conta na rede social X. O governo também estuda a possibilidade de decretar emergência econômica devido ao impacto da crise sanitária.
A febre amarela é transmitida por mosquitos infectados e pode causar febre, dores musculares, dor de cabeça, perda de apetite, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, a doença pode levar à icterícia e falência de órgãos, com uma taxa de mortalidade de 50% na segunda fase da doença.
Equipes médicas serão enviadas para as áreas afetadas para administrar a vacina e monitorar a situação. O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Saúde já mobilizaram mais de 20 equipes de resposta rápida para investigar a disseminação da doença.
Apesar das medidas anunciadas, alguns opositores políticos criticam a lentidão da resposta do governo à crise, argumentando que as ações deveriam ter sido tomadas há seis meses para evitar o aumento do número de casos e mortes. A senadora Paloma Valencia, do partido Centro Democrático, declarou que a situação é inaceitável.
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