08 de jul 2025
Impostor usa IA para se passar por Marco Rubio e contatar autoridades estrangeiras
Impostor usa inteligência artificial para se passar por Marco Rubio e contatar autoridades, levantando preocupações sobre segurança cibernética.

Mandel Ngan/AFP via Getty Images
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Um impostor utilizou inteligência artificial para se passar pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, contatando autoridades estrangeiras e um membro do Congresso. O incidente ocorreu em junho e foi revelado recentemente em um documento do Departamento de Estado.
O golpista criou uma conta falsa no aplicativo Signal, usando o nome de exibição marco.rubio@state.gov. Ele contatou pelo menos cinco pessoas, incluindo três ministros das Relações Exteriores e um governador, com o objetivo de obter informações sensíveis. O documento interno alerta que o impostor deixou mensagens de voz e enviou convites para comunicação via Signal.
As autoridades americanas estão investigando o caso, que se insere em um contexto de crescentes tentativas de fraudes cibernéticas. O Departamento de Estado já havia alertado sobre campanhas anteriores de phishing, incluindo uma que visava acadêmicos e jornalistas, atribuída a agentes russos.
Investigação em Andamento
O telegrama enviado a embaixadas e consulados recomenda que diplomatas informem parceiros externos sobre tentativas de fraudes. O Departamento de Estado afirmou que realizará uma investigação completa e implementará medidas de segurança para evitar novos ataques. Não está claro se o impostor conseguiu obter informações das vítimas.
Além disso, o uso do Signal, um aplicativo popular entre autoridades, levanta preocupações adicionais sobre a segurança das comunicações. O FBI já havia alertado sobre a necessidade de verificar a autenticidade de mensagens de altos funcionários, especialmente em um cenário onde a tecnologia pode ser manipulada.
O caso de Rubio não é isolado. Em maio, um impostor tentou se passar pela chefe de gabinete da Casa Branca, Susie Wiles, e em abril, uma campanha de phishing foi registrada, visando ativistas e jornalistas. As autoridades continuam a investigar essas ameaças, buscando proteger informações sensíveis.




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