Bitcoin enfrenta nova queda de 6,30% e busca suporte em US$ 76.640

O Bitcoin (BTC) está prestes a concluir o primeiro trimestre de 2025 com uma desvalorização de 6,30%, alcançando US$ 87 mil, o pior desempenho para esse período nos últimos cinco anos. Essa queda supera as perdas dos três principais índices dos Estados Unidos. Especialistas apontam que a desvalorização é influenciada pela postura do presidente dos EUA, Donald Trump, que, apesar de favorecer um ambiente regulatório para criptomoedas, implementou políticas que aumentaram a volatilidade do mercado. A manutenção das taxas de juros pelo Federal Reserve entre 4,25% e 4,50% também diminuiu o interesse por ativos de risco, como o Bitcoin.

Após um ano de 2024 marcante, onde o Bitcoin teve uma valorização superior a 120% e ultrapassou a marca dos US$ 100 mil, o ativo entrou em um movimento corretivo nos primeiros meses de 2025. Desde o início do ano, o Bitcoin já acumula uma queda superior a 6%, com um fluxo vendedor que levou o preço a US$ 76.640, um suporte significativo. O mercado observa essa região como um ponto crucial, onde o Bitcoin precisa demonstrar força compradora para retomar a tendência de alta e buscar novamente os US$ 100 mil.

A análise técnica do Bitcoin revela que, no gráfico diário, a estrutura de curto prazo é negativa, com o ativo abaixo de uma linha de tendência de baixa desde seu topo histórico. O Bitcoin continua a formar topos e fundos descendentes, caracterizando um viés baixista. Para reverter essa tendência, é essencial que o ativo rompa a linha de tendência de baixa e supere a resistência em US$ 88.720. Caso contrário, a perda dos US$ 81.000 pode desencadear novas quedas, com suportes em US$ 76.640 e US$ 73.800.

No gráfico semanal, o impacto do rali de 2024 é evidente, mas após atingir o recorde histórico de US$ 109.350, o Bitcoin iniciou um movimento corretivo. A perda do suporte em US$ 76.640 pode intensificar o cenário de baixa, levando a novas mínimas em US$ 73.800, US$ 66.700 e US$ 54.580. O ativo precisa superar a região das médias móveis, entre US$ 90.000 e US$ 91.300, para consolidar uma recuperação e buscar resistências em US$ 99.300 e US$ 104.425.