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Buraco coronal no Sol provoca tempestades eletromagnéticas fracas na Terra

A Nasa identificou um buraco coronal 62 vezes maior que a Terra na atmosfera solar. O fenômeno permitiu a passagem de partículas que atingiram a Terra em fevereiro. A intensidade do impacto foi classificada como G1, considerada fraca e sem grandes danos. A aurora boreal, afetada pelo vento solar, não apresentou mudanças significativas. O buraco já se deslocou, redirecionando os ventos solares para outras áreas do espaço.

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BURACO. Parte preta da imagem: tom mais escuro se dá pela temperatura mais baixa do restante da estrela (Foto: NASA/Reprodução)

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Um buraco coronal de dimensões impressionantes, 62 vezes maior que o planeta Terra, se formou na atmosfera solar, além da órbita terrestre. Esse fenômeno ocorre devido ao rompimento do campo magnético da superfície solar, composta por hélio e nitrogênio. Diferente de erupções vulcânicas, que têm duração de dias, os buracos solares podem persistir por meses e se movem junto com o Sol.

Recentemente, a NASA anunciou que o buraco estava voltado para a Terra, permitindo que partículas do vento solar atingissem o planeta nos primeiros dias de fevereiro. Embora a intensidade tenha sido classificada como G1, considerada fraca, a preocupação com esses fenômenos é comum. Normalmente, eles não causam danos significativos, mas podem intensificar a aurora boreal, que, neste caso, não apresentou alterações notáveis.

A aurora boreal é resultado da interação entre o vento solar e o campo magnético terrestre, envolvendo partículas de hidrogênio e oxigênio, criando uma luz multicolorida nas regiões polares. O Sol, uma estrela de tamanho médio com um raio de 700 mil quilômetros, possui uma área equivalente a 330 mil Terras. Assim, o buraco, embora grande, não é tão desproporcional em relação às dimensões solares.

O jato de ar que alcançou a Terra percorreu 150 milhões de quilômetros. Atualmente, a fenda já se deslocou, direcionando os ventos solares para outras partes do espaço. Em imagens capturadas pelo telescópio ultravioleta da NASA, o buraco aparece como uma mancha preta, indicando uma temperatura mais baixa em comparação com outras áreas da atmosfera solar, que ainda é extremamente quente, com o núcleo solar atingindo 5.500 °C.

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