Tecnologia

Rubin Observatory promete desvendar os mistérios da matéria escura e energia escura

O Vera C. Rubin Observatory começará suas observações em 2024, mapeando matéria escura. A nova câmera digital possui 3,2 bilhões de pixels, a maior já construída. Técnicas de lente gravitacional ajudarão a mapear a distribuição de matéria escura. O observatório também estudará a evolução da energia escura em alta resolução. A pesquisa pode esclarecer teorias sobre a natureza de matéria e energia escuras.

https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/hiveos.production/26dc4a8b-db96-46cb-afa6-26e1fe694426

"Esta visão de quase 10.000 galáxias é chamada de Hubble Ultra Deep Field. A imagem inclui galáxias de várias idades, tamanhos, formas e cores. As menores e mais avermelhadas, cerca de 100, podem estar entre as mais distantes conhecidas, existindo quando o universo tinha apenas 800 milhões de anos. As galáxias mais próximas - as espirais e elípticas maiores, mais brilhantes e bem definidas - prosperaram há cerca de 1 bilhão de anos, quando o cosmos tinha 13 bilhões de anos. A imagem exigiu 800 exposições feitas ao longo de 400 órbitas do Hubble ao redor da Terra. O tempo total de exposição foi de 11,3 dias, realizado entre 24 de setembro de 2003 e 16 de janeiro de 2004. (Foto: NASA, ESA, e S. Beckwith (STScI) e a equipe HUDF)"

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A Vera C. Rubin Observatory, uma das dez tecnologias inovadoras de 2025, está prestes a iniciar suas observações, prometendo revolucionar nosso entendimento sobre o universo. Com a maior câmera digital já criada, o observatório buscará desvendar os mistérios do que compõe os 95% do cosmos que permanecem invisíveis, conhecidos como matéria escura e energia escura. Enquanto a matéria escura é vista como a força que une as galáxias, a energia escura atua de forma oposta, expandindo o espaço.

A origem da teoria da matéria escura remonta à década de 1930, quando o astrônomo suíço Fritz Zwicky sugeriu sua existência ao observar o aglomerado de galáxias Coma. Ele notou que as galáxias se moviam rápido demais para serem mantidas unidas apenas pela gravidade visível. Vera Rubin reforçou essa ideia nos anos 70, ao estudar a rotação de galáxias e concluir que a massa observável não era suficiente para explicar sua estrutura. O observatório utilizará a técnica de lente gravitacional, que permite mapear a distribuição da matéria escura ao observar como a luz de galáxias distantes é distorcida.

Além de investigar a matéria escura, a Rubin também se concentrará na energia escura, descoberta no final dos anos 1990. Astrônomos perceberam que a expansão do universo está acelerando, o que sugere a presença de uma força antigravitacional. O observatório planeja estudar supernovas do tipo Ia para entender melhor essa expansão e utilizar a lente gravitacional para analisar a evolução da energia escura ao longo do tempo.

Com um telescópio que pode capturar imagens do céu a cada 34 segundos, a Rubin realizará um mapeamento sem precedentes, revisitando cada galáxia cerca de 800 vezes. Essa abordagem permitirá que os cientistas testem diferentes modelos de matéria escura e energia escura, contribuindo para responder perguntas fundamentais sobre a estrutura do universo. O início das observações está previsto para o final de 2025 ou início de 2026, com os primeiros dados esperados em até 14 meses após o início do levantamento.

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