Tecnologia

Boeing anuncia demissões no programa do foguete lunar Space Launch System

A Boeing pode demitir até 400 trabalhadores do programa SLS devido a revisões. O programa Artemis, criado por Trump, enfrenta atrasos e estouros de orçamento. O futuro da Boeing é incerto com mudanças na liderança da Nasa e de Trump. O foguete SLS, após anos de desenvolvimento, teve seu primeiro lançamento em 2022. A Boeing também enfrenta problemas com o projeto Starliner, com altos custos acumulados.

Escritório da Boeing em Los Angeles (Foto: Patrick T. Fallon / AFP)

Escritório da Boeing em Los Angeles (Foto: Patrick T. Fallon / AFP)

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A Boeing anunciou que planeja demitir cerca de 400 trabalhadores do programa do foguete lunar Space Launch System (SLS), citando revisões no programa Artemis da NASA e expectativas de custos. A empresa destacou que os cortes podem ocorrer até abril, o que gerou especulações sobre uma reestruturação significativa na iniciativa de exploração espacial sob o governo de Donald Trump.

Um porta-voz da Boeing afirmou que a empresa está buscando oportunidades para realocar funcionários e minimizar as demissões. O número de empregos afetados representa mais de um terço da equipe dedicada ao SLS. A situação da Boeing no setor espacial é incerta, especialmente com a nova liderança da NASA e a crescente influência de Elon Musk, CEO da SpaceX, que tem um papel ativo na exploração espacial.

O programa Artemis, que visa enviar humanos de volta à Lua, enfrenta desafios como estouros de orçamento e problemas técnicos. O foguete SLS, que fez seu primeiro lançamento em novembro de 2022, já acumula custos que podem chegar a US$ 23,8 bilhões até 2025. A NASA não se pronunciou sobre as demissões, que ocorrem após a Boeing também anunciar mudanças na liderança do programa da cápsula Starliner, que enfrenta dificuldades financeiras.

Trump, que expressou interesse em enviar astronautas a Marte, tem uma relação próxima com Musk, que está desenvolvendo um novo foguete para essa missão. O anúncio das demissões no SLS coincide com um momento crítico para a Boeing, que está cortando empregos e ativos sob a gestão do CEO Kelly Ortberg, em meio a um cenário de incertezas no setor aeroespacial.

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