21 de fev 2025
Nasa reduz risco de colisão do asteroide 2024 YR4 com a Terra em 2032 para 0,28%
A NASA reduziu a probabilidade de impacto do asteroide 2024 YR4 para 0,28%. O asteroide, com diâmetro entre 40 e 90 metros, poderia causar danos significativos. Novas observações estão refinando sua trajetória, reduzindo incertezas sobre o impacto. O impacto, se ocorrer, pode ser 500 vezes mais potente que a bomba de Hiroshima. A chance de colisão com a Lua permanece em 1%, mas deve continuar a cair.
"O asteroide 2024 YR4 visto em 27 de janeiro de 2025 (Foto: NASA/Magdalena Ridge 2.4M Telescope)"
Ouvir a notícia:
Nasa reduz risco de colisão do asteroide 2024 YR4 com a Terra em 2032 para 0,28%
Ouvir a notícia
Nasa reduz risco de colisão do asteroide 2024 YR4 com a Terra em 2032 para 0,28% - Nasa reduz risco de colisão do asteroide 2024 YR4 com a Terra em 2032 para 0,28%
Um asteroide conhecido como 2024 YR4, com diâmetro estimado entre 40 e 100 metros, poderá se aproximar da Terra em 22 de dezembro de 2032. A Nasa anunciou que a probabilidade de impacto caiu para 0,28%, o que significa que a chance de o objeto passar sem causar danos é de 99,72%. Essa redução nas chances é resultado de novas observações que refinaram a trajetória do asteroide, que inicialmente apresentava um risco maior.
O 2024 YR4 foi descoberto em 27 de dezembro de 2024, no Chile, e sua órbita é bastante alongada, dificultando a determinação precisa de seu caminho. Embora a possibilidade de colisão tenha diminuído, a Nasa alerta que o risco não foi totalmente descartado. Caso o asteroide colida com a Terra, seu impacto poderia ser 500 vezes mais potente que a bomba de Hiroshima, dependendo de seu tamanho e composição.
A trajetória do asteroide está sendo monitorada constantemente, e novas observações pelo telescópio James Webb devem fornecer medições mais precisas. Após abril de 2025, o asteroide estará tão distante que não poderá ser detectado por telescópios terrestres até 2028. Se colidir, o 2024 YR4 atingiria a Terra a cerca de 17 quilômetros por segundo, podendo causar danos variáveis, desde estilhaçamento de vidros até destruição em áreas populosas.
Atualmente, a chance de impacto com a Lua é de 1%, mas a possibilidade de colisão com a Terra continua a diminuir. O Centro para Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) da Nasa mantém um monitoramento contínuo, utilizando modelos computacionais para prever a trajetória de asteroides próximos. O 2024 YR4 é um exemplo de como a ciência de defesa planetária está em constante evolução, permitindo atualizações regulares sobre riscos de impacto.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.