27 de fev 2025
Chimpanzé Ham: o herói esquecido da corrida espacial e seu triste destino
A exploração espacial utilizou animais como Laika e Ham, com riscos altos. Laika, primeiro cão em órbita, morreu devido a falha térmica na cápsula. Ham, chimpanzé da NASA, sofreu estresse extremo durante seu voo em 1961. Belka e Strelka estão dissecadas em museus, enquanto Ham viveu em zoológicos. O tratamento dos animais reflete a ética questionável na corrida espacial.
Foto:Reprodução
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A exploração espacial envolveu não apenas humanos, mas também animais que desempenharam papéis cruciais em testes e experimentos. Laika, o primeiro cão a orbitar a Terra, foi escolhida em um programa soviético que começou em 1951. Os cães, principalmente fêmeas, foram selecionados por sua docilidade e capacidade de se adaptar ao espaço restrito da cápsula. Infelizmente, Laika não sobreviveu ao voo, morrendo devido a falhas no sistema de controle de temperatura.
Outros cães, como Belka e Strelka, tiveram destinos mais felizes, sobrevivendo a suas missões e sendo recuperados após os voos. Durante o programa Vostok, estima-se que até 41 cães participaram, com 22 possivelmente não retornando. Os soviéticos equipavam suas naves com explosivos para evitar que os animais caíssem em solo estrangeiro, uma prática que resultou em muitos sacrifícios.
Nos Estados Unidos, a NASA também utilizou animais em suas missões. O chimpanzé Ham, capturado em 1959, foi o primeiro a voar em uma missão espacial em 1961. Ele passou por um rigoroso treinamento, que incluía punições físicas, e durante o voo enfrentou condições extremas, mas completou a missão com sucesso. Após o voo, Ham foi observado por dois anos, mas não conseguiu se adaptar a novas missões e acabou em um zoológico.
O destino dos animais espaciais variou significativamente entre as duas superpotências. Enquanto Belka e Strelka foram preservadas e exibidas em museus, Ham teve uma vida mais complicada, sendo transferido entre zoológicos até sua morte aos 27 anos. A proposta de dissecá-lo foi rejeitada devido a preocupações com a opinião pública, e seu esqueleto agora está em um museu de medicina.
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