Telescópio Hubble completa 35 anos e transforma nossa visão do universo

O Telescópio Espacial Hubble, da NASA, completa 35 anos em órbita neste ano. Lançado em 24 de abril de 1990, o Hubble transformou a astronomia com suas observações do universo, superando desafios iniciais e inspirando milhares de estudos científicos.

Desde seu lançamento, o Hubble já realizou mais de 1,6 milhão de observações, capturando imagens de planetas do sistema solar e galáxias distantes. A NASA destaca que as imagens do telescópio são um patrimônio científico e cultural. O Hubble continua operando em perfeitas condições, graças a missões de serviço realizadas por astronautas e ao trabalho de engenheiros.

O telescópio, que possui 13 metros de comprimento e um espelho de 2,4 metros de diâmetro, é um importante aliado de novas missões, como o Telescópio Espacial James Webb. Com sua capacidade de observar em diferentes comprimentos de onda, o Hubble complementa as descobertas feitas por outros instrumentos.

Contribuições Científicas

O Hubble é conhecido por suas imagens icônicas, como os Pilares da Criação, que mostram regiões de formação estelar. Em seus primeiros anos, o telescópio corrigiu problemas ópticos, permitindo que astrônomos identificassem, pela primeira vez, evidências visuais de buracos negros supermassivos.

Entre suas descobertas, destaca-se a imagem do Hubble Deep Field, que revelou cerca de 3.000 galáxias em um ponto aparentemente vazio do céu. Essa imagem alterou a percepção pública sobre a vastidão do universo e a diversidade de galáxias.

O Hubble também registrou eventos cósmicos, como a colisão de galáxias e a formação de nebulosas. Suas observações contribuíram para mais de 22 mil artigos científicos publicados, solidificando sua relevância na pesquisa astronômica.

Futuro do Hubble

Mesmo com o avanço de novas tecnologias, o Hubble permanece relevante. A NASA produziu um vídeo que destaca algumas das imagens e descobertas mais recentes do telescópio em comemoração aos seus 35 anos. O Hubble continua a expandir os limites do conhecimento humano sobre o cosmos, colaborando com outras missões para explorar o universo.