Tecnologia

Sara Sabry se torna a primeira mulher árabe a viajar ao espaço e defende inclusão

Sara Sabry, primeira mulher árabe e africana no espaço, defende acesso igualitário a voos espaciais e critica barreiras de nacionalidade.

No Web Summit Rio, Sara Sabry falou sobre sua trajetória e experiência com pesquisa espacial. (Foto: Instagram/@astrosarasabry)

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Sara Sabry, a primeira mulher árabe e africana a ir ao espaço, destacou a importância de democratizar o acesso a voos espaciais durante sua experiência na missão suborbital da Blue Origin, realizada em 4 de agosto de 2022. A astronauta, que possui formação em engenharia mecânica e astrofísica, criticou as barreiras de nacionalidade que limitam a participação de pessoas de países em desenvolvimento.

Crescendo no Egito, Sabry não se via representada nas imagens de astronautas, que geralmente eram homens brancos. Após concluir seu mestrado e trabalhar em uma startup de tecnologia, ela despertou seu interesse pelo espaço. "A ideia de que isso era possível nem passava pela minha cabeça", afirmou. Sua trajetória a levou a se aprofundar em pesquisas sobre robótica e voos espaciais, culminando em sua seleção para a missão NS-22.

A seleção de astronautas é geralmente restrita a cidadãos de países com agências espaciais. Sabry mencionou que, mesmo com um currículo robusto, sua nacionalidade a excluía de oportunidades. "Nunca poderei me inscrever na Nasa a menos que eu obtenha um passaporte americano", lamentou. Essa realidade reflete um padrão global que prioriza interesses nacionais e militares.

A Experiência no Espaço

Durante o voo, Sabry analisou o "efeito orbital", que se refere à percepção da Terra do espaço. Ela descreveu a experiência como transformadora, ressaltando que não há separação real entre a Terra e o espaço. "Essa linha azul é a nossa atmosfera — a única coisa que nos protege", disse. Para ela, essa visão deveria ser acessível a todos.

Sabry defende que a exploração espacial pode gerar avanços em diversas áreas, como saúde e agricultura. Ela fundou a D-Space Initiative, que já treinou mais de 300 pessoas de mais de 60 países em pesquisa espacial. A iniciativa busca ampliar o acesso e garantir que a exploração do espaço seja inclusiva e sustentável.

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