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Universidade Federal de Minas desenvolve tecnologia para absorver CO2 de caminhões

- Tecnologia da UFMG absorve CO2 de caminhões, alcançando 17,2% na cidade. - Professor Jadson Belchior prevê captura de até 80% com resfriamento do gás. - Brasil emitiu 2,2 bilhões de gases de efeito estufa em 2023, com caminhões liderando. - Projeto de quase 20 anos já resultou em 21 patentes, 11 concedidas. - Potencial de uso em geradores de energia a diesel ainda não testado, mas promissor.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Uma nova tecnologia desenvolvida no Departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promete ser uma solução no combate às mudanças climáticas. Trata-se de um material inovador que consegue absorver até 17,2% do dióxido de carbono (CO2) emitido por caminhões durante suas operações. Testado em um percurso de 170 quilômetros, o sistema demonstrou […]

Uma nova tecnologia desenvolvida no Departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promete ser uma solução no combate às mudanças climáticas. Trata-se de um material inovador que consegue absorver até 17,2% do dióxido de carbono (CO2) emitido por caminhões durante suas operações. Testado em um percurso de 170 quilômetros, o sistema demonstrou eficácia significativa, especialmente em áreas urbanas.

Em 2023, o Brasil emitiu 2,2 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa, com o setor automobilístico contribuindo de forma relevante. Os caminhões, que utilizam diesel, são os maiores emissores de CO2 entre os veículos. O professor Jadson Cláudio Belchior, responsável pela pesquisa, destaca que a expectativa das montadoras era alcançar 8% de captura de CO2 apenas em 2040, enquanto a tecnologia da UFMG já atinge esse percentual com 15 anos de antecedência.

A pesquisa, que já dura quase 20 anos, evoluiu de um material que absorvia CO2 a 600ºC para um que opera a apenas 100ºC, aumentando a eficiência energética. O CO2 capturado pode ser reutilizado em diversas indústrias, como a de bebidas e combustíveis sintéticos, promovendo a economia circular. Atualmente, a tecnologia é considerada um protótipo que ainda precisa ser aprimorado.

O projeto recebeu apoio financeiro de várias instituições, incluindo a Fapemig e montadoras como a Fiat. Com 21 patentes depositadas, a pesquisa também vislumbra aplicações em geradores de energia a diesel, onde a captura de CO2 pode ser ainda mais eficiente. Belchior acredita que, com mais investimentos, a tecnologia pode alcançar uma captura de até 80% do CO2 emitido.

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