Tecnologia

EA abre o código-fonte de Command & Conquer e inspira a indústria de jogos a compartilhar

A Electronic Arts (EA) liberou o código fonte de quatro jogos de Command & Conquer. A decisão marca um avanço na preservação de jogos e no compartilhamento de conhecimento. O código é disponibilizado sob a licença GPL, permitindo modificações e vendas. A EA, conhecida por práticas controversas, desafia sua imagem negativa com essa ação. A iniciativa pode inspirar outras empresas a adotar práticas semelhantes na indústria.

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A Electronic Arts (EA) anunciou que o código-fonte dos quatro primeiros jogos da série Command & Conquer foi tornado oficialmente open source. Essa decisão é considerada significativa, especialmente em um cenário onde a indústria de jogos frequentemente retém suas propriedades intelectuais. Os jogos, lançados entre 1995 e 2003, são reconhecidos por suas inovações em estratégia em tempo real e por suas icônicas sequências em vídeo, que contaram com a participação de grandes nomes como James Earl Jones e Tim Curry.

O ato de liberar o código-fonte, que permite a qualquer pessoa modificar e redistribuir o software, é um passo além da simples disponibilização dos jogos. O código é a base que permite entender como os jogos foram desenvolvidos, oferecendo uma oportunidade única para desenvolvedores e entusiastas aprenderem com as práticas da indústria. Essa prática é rara, pois muitas empresas temem que a divulgação de seus códigos possa resultar em críticas ou na percepção de que estão oferecendo suporte técnico gratuito.

Além disso, a liberação do código sob a GPL (General Public License) significa que qualquer um pode não apenas estudar, mas também adaptar e até vender versões modificadas. Essa abordagem é similar à utilizada por distribuições do Linux, promovendo um ambiente de aprendizado e inovação. A decisão da EA é ainda mais notável considerando seu histórico de práticas controversas, como a implementação de DRM (Digital Rights Management) em jogos e a utilização de loot boxes.

Essa mudança pode sinalizar um novo caminho para a EA, que, após anos de críticas, parece estar se abrindo para a preservação de jogos e a partilha de propriedade intelectual. A expectativa é que essa atitude inspire outras editoras a seguir o exemplo, promovendo um ambiente mais colaborativo e acessível na indústria de jogos. A comunidade aguarda ansiosamente por mais iniciativas desse tipo, que poderiam garantir a preservação e o aprendizado a partir de clássicos do passado.

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