Disquetes: a evolução do armazenamento que marcou a história da informática

Os disquetes, uma das principais mídias de armazenamento dos anos 1990, foram fundamentais para a transferência de dados entre dispositivos. Com o avanço da tecnologia, foram gradualmente substituídos por alternativas mais eficientes, como pen drives e cartões de memória.

O primeiro disquete, criado pela IBM em mil novecentos e setenta e um, tinha apenas oitenta kilobytes (KB) de capacidade. Conhecido como floppy disk (disco flexível), seu formato quadrado e construção em plástico permitiram que se tornasse uma solução popular para armazenamento. As versões mais comuns, de três vírgula cinco polegadas, armazenavam em média um vírgula quarenta e quatro megabytes (MB).

Curiosidades sobre os Disquetes

Os disquetes continuaram a ser utilizados em aplicações militares até dois mil e dez. A Força Aérea dos Estados Unidos, por exemplo, ainda os utilizava no sistema da aeronave B-52 Stratofortress. A fabricação dos disquetes pela Sony foi interrompida em dois mil e onze, marcando o fim de uma era.

Além de computadores, os disquetes foram empregados em impressoras, máquinas CNC e até em consoles de videogame, como o Famicon Disk System da Nintendo. Essa versatilidade permitiu que os usuários regravassem dados, embora a segurança fosse limitada, com alguns modelos possuindo chaves seletoras para evitar sobrescritas acidentais.

Legado dos Disquetes

Apesar de sua obsolescência, os disquetes permanecem na memória coletiva como um ícone da informática. Sua silhueta é reconhecida como símbolo de salvamento em diversos softwares, como o Microsoft Office. Assim, mesmo que não sejam mais utilizados, os disquetes continuam a ser parte da história da tecnologia.