Apple elimina recursos icônicos do iPhone e gera nostalgia entre usuários

Recentemente, a Apple foi condenada a pagar R$ 3,2 mil por danos morais a um usuário que recebeu um iPhone sem carregador, configurando venda casada, segundo o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada pela 18ª Câmara de Direito Privado e também incluiu a devolução do valor do acessório.

O iPhone, smartphone da Apple, passou por diversas mudanças ao longo dos anos. Entre as alterações, destacam-se a remoção do conector de 3,5 mm para fones de ouvido e do sensor de impressão digital, além da simplificação da embalagem. Essas mudanças visam atender às tendências do mercado, mas geraram desconforto entre os consumidores.

A ausência do carregador na caixa é uma das principais críticas. A Apple justifica a embalagem mais enxuta como uma medida de sustentabilidade, mas muitos usuários consideram essa prática inadequada. A condenação recente reflete essa insatisfação, evidenciando a prática de venda casada, que contraria as leis de defesa do consumidor.

Além do carregador, outros recursos que marcaram a história do iPhone foram descontinuados. O Touch ID, por exemplo, foi substituído pelo Face ID, gerando críticas pela dificuldade de uso em ambientes externos. O recurso 3D Touch, que detectava a pressão na tela, também foi eliminado, dando lugar ao Haptic Touch.

A evolução do design do iPhone também trouxe mudanças significativas. A partir do lançamento do iPhone 6 Plus, as telas maiores se tornaram padrão, enquanto os modelos compactos de cinco polegadas, antes considerados elegantes, perderam espaço. A embalagem do iPhone, que antes incluía diversos acessórios, agora traz apenas o celular e um cabo, o que tem gerado descontentamento entre os consumidores.