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Robôs humanoides ganham destaque em testes e transformações no mercado de trabalho

- O avanço da robótica enfrenta desafios, apesar de promessas desde 1961. - Humanoides são testados na GXO Logistics, mas enfrentam problemas operacionais. - Nvidia lançou o modelo Cosmos, que cria simulações para treinar robôs. - A integração de robôs em ambientes de trabalho ainda é incerta e complexa. - Futuro da robótica pode incluir aprendizado por meio de linguagem e simulações.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela

Jan Liphardt, professor de bioengenharia em Stanford, é conhecido em Los Altos, Califórnia, por passear com um robô cão. Ele observa que as reações ao seu robô variam: crianças se encantam, enquanto adultos, especialmente da geração baby boomer, tendem a ignorá-lo. Essa diversidade de opiniões reflete um panorama mais amplo sobre a robótica, onde alguns […]

Jan Liphardt, professor de bioengenharia em Stanford, é conhecido em Los Altos, Califórnia, por passear com um robô cão. Ele observa que as reações ao seu robô variam: crianças se encantam, enquanto adultos, especialmente da geração baby boomer, tendem a ignorá-lo. Essa diversidade de opiniões reflete um panorama mais amplo sobre a robótica, onde alguns veem um futuro promissor, outros temem perdas de emprego e muitos permanecem céticos, desiludidos com promessas não cumpridas desde a introdução do primeiro braço robótico em 1961.

Atualmente, o desenvolvimento de robôs humanoides está em destaque, impulsionado pela crença de que a automação dessa forma pode revolucionar a robótica. Empreendedores como Brett Adcock, da Figure AI, que já vale mais de R$ 2,6 bilhões, e Elon Musk, com seu projeto Optimus, acreditam que esses robôs podem transformar o trabalho físico em uma opção. Contudo, desafios práticos persistem, como a necessidade de recarga frequente e a integração em ambientes de trabalho dinâmicos, onde pequenos problemas podem impactar a eficiência.

A forma como os robôs aprendem também está mudando, com a inteligência artificial permitindo que eles adquiram habilidades por meio de observação, em vez de instruções codificadas. A Nvidia, por exemplo, desenvolveu o modelo Cosmos, que utiliza 20 milhões de horas de vídeo para criar simulações que ajudam robôs a aprender em ambientes variados. Essa abordagem promete tornar o treinamento mais acessível e eficaz, multiplicando dados reais em simulações.

Além disso, inovações estão sendo testadas em ambientes desafiadores, como os robôs da Gecko Robotics, que realizam inspeções em estruturas verticais, e os drones da Xtend, projetados para operar em espaços confinados. O Pentágono também está investindo em veículos subaquáticos autônomos, em resposta a possíveis conflitos no Pacífico. Essas iniciativas indicam um futuro onde robôs serão mais adaptáveis e capazes de aprender e operar em uma variedade de contextos.

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