Big Tech ignora necessidades reais; foco deve ser na conexão humana e não em IA

Recentamente, Meta anunciou planos para integrar perfis e conteúdos gerados por inteligência artificial (IA) em suas plataformas sociais, o que gerou reações mistas. O fundador e executivo Lester Mapp expressou sua perplexidade com essa decisão, questionando a lógica de tornar uma rede social, que deveria ser "social", em algo "anti-social". Ele enfatiza que, apesar de reconhecer a importância da tecnologia, a abordagem atual da Big Tech parece ignorar as necessidades reais dos usuários.

Mapp destaca que, enquanto a inovação tecnológica é crucial, a ênfase excessiva em soluções baseadas em IA pode desviar a atenção das interações humanas. Ele observa que, após a pandemia, o consumo de experiências superou os níveis pré-pandêmicos em 32%, evidenciando a demanda por conexões autênticas. Para ele, o foco deve ser em construir relacionamentos genuínos com os clientes, em vez de depender de ferramentas automatizadas.

O executivo também compartilha estratégias que sua equipe tem adotado para melhorar a comunicação com os consumidores. Ele menciona que campanhas de SMS têm se mostrado mais eficazes do que anúncios em plataformas tradicionais, com 72% dos consumidores realizando compras após receber mensagens de texto. Mapp recomenda que as empresas priorizem a interação humana no atendimento ao cliente, evitando que a IA substitua esse contato essencial.

Por fim, Mapp conclui que, em um cenário de custos crescentes de aquisição e competição acirrada, as empresas devem se concentrar em fortalecer laços com seus clientes. Ele ressalta que, embora a IA possa otimizar processos, o verdadeiro sucesso reside em "cuidar dos nossos clientes", reafirmando a importância das relações humanas nos negócios.