31 de jan 2025
Inteligência artificial transforma educação no Brasil, mas especialistas alertam para riscos
O Piauí é o primeiro estado da América a tornar o ensino de IA obrigatório. A disciplina de IA será ensinada a alunos do 9º ano e do ensino médio em 2024. O governo federal lançou o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial 2024 2028. Especialistas alertam sobre a necessidade de ética e formação adequada para professores. O ministro da Educação, Camilo Santana, destaca a adaptação das escolas às novas tecnologias.
Na Bahia, estudantes usam inteligência artificial para contar histórias. (Foto: TV Bahia)
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A inteligência artificial (IA) está se tornando uma parte integral do sistema educacional brasileiro, com alunos e professores adotando essa tecnologia em suas rotinas. Especialistas consideram essa mudança uma grande oportunidade, mas expressam preocupações sobre o uso excessivo e a falta de regulamentação. Anael Victor Marinho, um estudante de 16 anos de Teresina, Piauí, descreve a chegada da IA como uma revolução que, embora tenha exigido adaptação, trouxe resultados positivos. Seu professor, David Abreu, que lecionava espanhol, agora também ensina sobre inteligência artificial, destacando a empolgação dos alunos durante as aulas.
A Unesco reconheceu o Piauí como o primeiro estado da América a implementar o ensino de inteligência artificial na educação básica, tornando a disciplina obrigatória para alunos do 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio desde 2024. Para Abreu, essa nova disciplina tem atraído os alunos para a sala de aula. Especialistas, como Paulo Blikstein, da Universidade de Stanford, afirmam que, embora revoluções educacionais sejam desafiadoras, o controle dos professores sobre as ferramentas pode facilitar a implementação da IA no cotidiano escolar.
Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú, observa que o Brasil está alinhado com a tendência global de explorar o potencial da inteligência artificial na educação. Em agosto de 2024, o governo federal lançou o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) 2024-2028, que inclui seis propostas focadas na educação. O Ministério da Educação afirma que o objetivo é fornecer ferramentas que capacitem gestores e professores, melhorando o processo de ensino e aprendizagem.
Camilo Santana, ministro da Educação, enfatiza a necessidade de adaptação das escolas às novas tecnologias, um processo que já está em andamento com a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) e a adesão ao PBIA. A implementação da inteligência artificial na educação é vista como um passo importante para a evolução do ensino no Brasil, desde que realizada com responsabilidade e ética.
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