AI transforma o futuro: engenheiros, robôs humanoides e modelos autônomos em 2025

Na última semana, o AI Engineer Summit em Nova Iorque destacou a evolução do setor de inteligência artificial (IA) desde o lançamento do ChatGPT. O evento, co-apresentado por mim, evidenciou como as equipes de IA estão se multiplicando em diversas empresas, como Jane Street, BlackRock e Morgan Stanley, que agora buscam talentos para projetos inovadores. A demanda por engenheiros e construtores de IA está em alta, refletindo uma transição de um cenário teórico para uma realidade prática.

Xiaofeng Wang, do LinkedIn, ressaltou que o candidato ideal deve ser um engenheiro de software com habilidades em integração de infraestrutura, design de interfaces e experiência em IA e ciência de dados. A busca por esses profissionais é intensa, e sua valorização é comparada à de um unicórnio. A boa notícia é que, com modelos de código aberto e recursos educacionais, tornar-se um especialista em IA é mais acessível do que nunca.

Recentemente, a IA também tem avançado rapidamente, com inovações como o Sakana AI’s CUDA Engineer, que otimiza códigos em PyTorch, proporcionando aumentos de velocidade de 10 a 100 vezes em computações em GPU. Essa capacidade de otimização evolutiva demonstra como a IA pode se tornar mais eficiente e prática, beneficiando tanto a si mesma quanto aos usuários.

Além disso, empresas de robótica apresentaram inovações impressionantes. A Figure lançou o modelo Helix, que combina percepção, compreensão de linguagem e controle hábil, permitindo que robôs realizem tarefas complexas. Por sua vez, a 1X Technologies mostrou o NEO Gamma, um robô que interage de forma natural e possui características de segurança e personalidade. O futuro da IA e da robótica está se concretizando rapidamente, com humanoides cada vez mais integrados ao nosso cotidiano.