07 de mar 2025
Palantir entrega sistemas de inteligência artificial ao Exército dos EUA
Palantir firmou contrato de $178 milhões com o Exército dos EUA em março, destacando se. A empresa lançou os sistemas TITAN, que coletam dados de sensores espaciais. TITAN melhora a estratégia de combate e a precisão dos ataques em campo. A parceria com outras empresas de defesa reforça a inovação no setor militar. A valorização das ações da Palantir reflete o crescimento impulsionado pela demanda por IA.
Um TITAN da Palantir Technologies, um Nó de Acesso de Inteligência Tática para implantação de inteligência de campo de defesa militar, é exibido no estande da empresa durante a Consumer Electronics Show (CES) em Las Vegas, Nevada, em 5 de janeiro de 2023. (Foto: Patrick T. Fallon | AFP | Getty Images)
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A Palantir anunciou a implementação de seus primeiros dois sistemas habilitados para inteligência artificial no Exército dos Estados Unidos, conhecidos como Tactical Intelligence Targeting Access Node (TITAN). Esses sistemas funcionam como estações móveis que utilizam IA para coletar dados de sensores espaciais, auxiliando os soldados em estratégias de combate e melhorando a precisão dos ataques. O presidente e CTO da Palantir, Akash Jain, descreveu o acordo como um "momento de salto" para o Exército, que está investindo significativamente em software.
A Palantir conquistou um contrato de R$ 178 milhões em março, superando a concorrente RTX Corp. Este marco é significativo, pois representa a primeira vez que uma empresa de software atua como contratante principal em um programa de hardware importante. A empresa já fornece soluções para agências governamentais e de defesa dos EUA, apresentando um crescimento de 45% ano a ano nesse segmento no último trimestre.
O acordo também reflete a mudança no uso de software no campo de batalha. A Palantir entregará um total de 10 sistemas TITAN, cada um composto por um sistema avançado com dois caminhões maiores e um sistema básico com dois veículos, distribuídos em cinco ordens de entrega. Os sistemas permitem que os soldados tomem decisões de inteligência sem depender da nuvem, concentrando "todo esse poder na traseira de um caminhão", conforme explicou Jain.
Além disso, a Palantir se uniu a empresas como Northrop Grumman e L3Harris para desenvolver capacidades para o programa. A notícia surge em um momento volátil para a Palantir, cujas ações perderam mais de um quarto de seu valor no último mês, apesar de um aumento de 24% no mês anterior, impulsionado pela demanda por IA. O CEO, Alex Karp, defende investimentos no setor tecnológico dos EUA para proteger a inovação americana contra adversários. Jain afirmou que a Palantir está utilizando o feedback dos soldados para garantir a entrega dos sistemas dentro do prazo e do orçamento.
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